tag:blogger.com,1999:blog-21781501655383806102024-02-07T05:32:27.098-03:00Se eu gostasse de ler...Uma tentativa desesperada de fazer meus adolescentes e jovens amarem a leitura!!Simone Quaresmahttp://www.blogger.com/profile/16933642678539117631noreply@blogger.comBlogger213125tag:blogger.com,1999:blog-2178150165538380610.post-56383418338914529172012-09-19T10:01:00.000-03:002012-09-19T10:01:15.752-03:00<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> I Samuel 13</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br />
</span> <span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> O que vemos neste capítulo, é um retrato do Saul que governaria Israel: mais interessado nos resultados do que no mandamento que do Senhor. Após a crise gerada por Jônatas atacando os filisteus, o povo estava acuado, disperso em cavernas, túmulos, cisternas. Saul deveria, antes de começar a batalha contra os filisteus, esperar a chegada do profeta Samuel, que ofereceria holocaustos, para então, obtendo a bênção do Senhor, partirem para a ação. Esta atitude sempre demonstrou a dependência que o povo tinha de seu Senhor. Saul, entretanto, estava ansioso, vendo que Samuel demorava, e que já se ia vencendo o prazo de sete dias em que Samuel deveria chegar em tempo de crise. Saul estava sendo testado, e foi desastrosamente reprovado em seu primeiro teste! Saul achou que poderia resolver este 'pequeno impasse' da falta de profeta por si só. Ele não se contentou com o papel que Deus lhe reservara de rei de Israel. Ele se colocou no lugar de profeta também.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> Sua desculpa, quando Samuel chegou, poderia até ludibriar os mais desavisados: "Vendo que o povo se ia espalhando daqui, e que tu não vinhas nos dias aprazados...e, <b>forçado pelas circunstâncias</b>, ofereci holocausto." (versos11 e 12). Mas a resposta de Samuel foi contundente:<i> "Procedeste nesciamente </i>é uma condenação mais pesada do que poderíamos supor, poia nas Escrituras o tolo é moral e espiritualmente culpável, não apenas alguém desprovido de inteligência. Saul vira o Senhor sair em sua defesa na guerra amonita; ouvira, por meio de Samuel, a palavra divina de segurança (I Samuel 12.14), mas no <b>primeiro momento de tensão deixou de ser obediente ao Senhor seu Deus.</b> A penalidade é severa:<i> Não subsistirá o teu reino</i>; ou seja, Saul não dará origem a uma dinastia." (Joyce G. Baldwin).</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> Não pude deixar de me lembrar das pregações que temos ouvido! Na 1ª epístola de Pedro, ele escreve a uma igreja que está sendo perseguida, que passa por momentos de medo, pavor de morte e tentações das mais diversas. E qual é a preocupação de Pedro? Adverti-los a uma vida diária de obediência ao Senhor! As circunstâncias árduas que nos cercam, não nos dão o aval de Deus para descumprirmos sua Lei e fazermos conforme a 'necessidade do momento'. Deus exige de nós obediência irrestrita às suas ordens, mesmo quando tudo parece estar perdido, e a melhor opção, reluzente como o ouro, é fazermos as coisas do nosso próprio modo, rejeitando o mandamento de Deus. Quer ver alguns exemplos práticos?</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> "Ainda não me casei, estou chegando numa idade limite, se não me casar com este rapaz que não teme ao Senhor, poderei ficar sozinha."</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> "Não temos tido muitos homens na Igreja, então somos forçados a colocar mulheres na liderança."</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> "Meus pais estão passando limite! Eles não têm razão na maioria das coisas que falam, é melhor tomar minhas próprias decisões."</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> "Meu casamento está azedando. Não sou feliz e não faço minha família feliz. Este é um momento de crise, acho melhor me divorciar para evitar maiores desgastes."</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> "Meu marido não tem tomado a frente nas decisões do meu lar. Não posso deixar o barco sem rumo, vou assumir, já que ele não o faz."</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> "O culto como prescrito na Bíblia é a forma certa de cultuar a Deus, mas a igreja tem estado meio vazia. Precisamos de resultado, somos 'forçados pelas circunstâncias' a inventar novas fórmulas que chamem a atenção para que mais pessoas se convertam".</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> Viram só? As intenções, como as de Saul, são sempre <i>ótimas...</i>O problema é que o que Deus exige de nós, é OBEDIÊNCIA irrestrita à sua Palavra, sem nos preocuparmos com o que virá depois. Assim foi com os amigos de Daniel. Decidiram firmemente que não se curvariam e adorariam aos deuses de Nabucodonosor. Sabiam o que esperava por eles: A fornalha de fogo ardente! Não obstante, a resposta obediente daqueles homens ecoa em nossos ouvidos até hoje: "Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, ele nos livrará da fornalha de fogo ardente e das tuas mãos, ó rei. SE NÃO, FICA SABENDO, Ó REI, QUE NÃO SERVIREMOS A TEUS dEUSES, NEM ADORAREMOS A IMAGEM DE OURO QUE LEVANTASTE." (Daniel 3.17,18). O momento de crise, de risco, de dor, de morte iminente não foram suficientes para fazer com que estes três homens desobedecessem a Deus! Não há, portanto, situações limite, ou perigo capaz de nos fazer desculpáveis diante de Deus quando pecamos.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> É isso que temos aprendido todo domingo à noite com a exposição de I Pedro: não importa as circunstâncias que se apresentem. No meio do fogo, da perseguição, da doença, da morte iminente, da tristeza, da dor somos chamados a OBEDECER em tudo a nosso Senhor! Não há desculpas para fazermos o que achamos melhor. Somos chamados a mostrar nossa fé e nossa obediência justamente nos momentos mais dolorosos e críticos de nossa vida. Foi isso que Saul não entendeu. Foi no momento de aperto que Saul mostrou que sua segurança não estava em Deus, mas nele mesmo. Foi no momento de crise que Saul escolheu fazer sua própria vontade em detrimento à ordem de Deus!</span>Simone Quaresmahttp://www.blogger.com/profile/16933642678539117631noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-2178150165538380610.post-5659331271667939962012-09-17T12:10:00.000-03:002012-09-17T12:10:56.438-03:00 I<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> Samuel 12</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br />
</span> <span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> "Samuel apresenta três argumentos para compelir o povo a reconhecer sua própria culpa em pedir um rei. Primeiro, convida o povo a concordar que ele tenha sido um líder inculpável. Segundo, ressalta que, no passado, sempre tinha sido o Senhor quem nomeava líderes e que estes sempre tinham revelado ser plenamente adequados. Terceiro, enfatiza que, mesmo quando os israelitas "esqueceram-se do seu Deus", o Senhor fora gracioso com eles. Embora os sujeitasse à opressão dos inimigos, Ele atendia suas confissões de pecado e seus rogos por livramento e suscitava juízes, entre os quais estava o próprio Samuel. Dentro deste contexto da suficiência da provisão do Senhor, a exigência do povo em ter um rei humano, pode ser considerada rebelião. Mesmo assim a monarquia pode ter sucesso, se tanto o rei quanto o povo temerem ao senhor, o servirem e atenderem à sua voz." (Bíblia de Genebra)</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> Que belíssimo texto, onde Samuel não se furta a confrontar o povo por seu pecado. É incrível como este texto elucida questões que dão nó na cabeça de muitos crentes! Note no verso 13 quando a Bíblia declara com todas as letras que que foi o povo que pediu e ELEGEU um rei, e termina o verso dizendo que "o SENHOR vos deu um rei"! Não há aí nenhuma oposição entre a vontade soberana e absoluta de Deus e a vontade rebelde do homem. Apesar do povo cometer uma maldade (como diz o verso 17), pedindo um rei, o <b>Senhor deu</b> este rei. Ele não foi obrigado a fazê-lo, ele não se sentiu compelido, ele não apenas permitiu. ELE DEU UM REI! E o que o Senhor esperava de seu povo, era que, fosse qual fosse o desfecho do reinado de Saul sobre eles, o povo permanecesse firme e obediente ao Senhor. Eles deveriam aprumar seus caminhos, não obstante os rumos que a nação, sob o governo de um rei humano, tomaria.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> E qual seria a razão de Deus suportar o pecado do povo? Por que Ele toleraria a ingratidão e rebeldia do povo ao pedir para si um rei? O motivo é um só: "Pois o Senhor, <b>por causa do Seu grande nome</b>, não desamparará o seu povo, porque<b> aprouve</b> ao Senhor<b> fazer-vos o seu povo.</b>" (verso 22). Que ensino maravilhoso! Deus é fiel a si mesmo e às suas promessas! O pacto feito com com Abrão em Gênesis 15 nos mostra esta fidelidade de forma clara. Ali os animais são partidos e cada pactuante fica de um lado dos corpos e um de cada vez, os atravessam como se dissessem: "se eu não cumprir a minha parte do pacto, faça-se comigo o que foi feito à estes animais." (versos 9 e 10). Assim eram feitos os pactos no mundo antigo, e assim fez Deus com Abrão. Mas algo surpreendente acontece. Abrão não passa por cima dos animais, e Abrão não. O verso 17 descreve que um fogareiro fumegante e uma tocha de fogo passou por sobre os pedaços dos animais. O que Deus estava dizendo? Que Ele seria fiel à sua parte do pactos com o homem. Mas passando apenas Ele pelos pedaços e não passando Abrão, Deus estava dizendo que se o homem não fosse fiel à sua parte do pacto, ELE mesmo morreria para que o pacto fosse cumprido! E foi isso que Ele fez, mandando Jesus pra morrer em nosso lugar, e pagar o preço de sangue que Deus exige pelo pecado. Que verdades profundas e maravilhosas! Ele é fiel a si mesmo, e nós somos abençoados e salvos do inferno por causa desta fidelidade. Ele nos escolheu, Ele pagou o preço pela nossa desobediência, Ele nos capacita a obedecer e nos convoca, como convocou o povo ali em I Samuel 12.24 : "Tão-somente, pois, temei ao Senhor e servi-o fielmente de todo o vosso coração; poi vede quão graciosas coisas vos fez."</span>Simone Quaresmahttp://www.blogger.com/profile/16933642678539117631noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2178150165538380610.post-6994052197474013712012-09-12T08:47:00.000-03:002012-09-12T08:47:32.245-03:00 <span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> I Samuel 11</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br />
</span> <span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> O povo amonita era aparentado dos israelitas, descendentes de Ló (Gn 19.38) e eram extremamente agressivos e viviam perturbando Israel. O rei Naás queria cegar os homens de Jabes- Gileade no olho direito, o que maldosamente os tornaria inaptos para as batalhas, já que seguravam os escudos com o braço esquerdo, atrapalhando naturalmente a visão deste lado. Naás estava tão confiante de seu domínio sobre o povo de Deus, que até permitiu ao povo ir buscar ajuda, afinal, em sete dias, não seria possível sequer levar o pedido de ajuda a todo o território de Israel.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> "A ação de Saul foi cuidadosamente planejada a fim de lembrar o incidente registrado em Juízes 19. O levita de Efraim havia passado a noite em Gibeá, onde sua concubina fora morta. Ele levou o crime perante todo o Israel para uma decisão judicial, e Saul imitou de maneira consciente seu método de ajuntar as tribos quando cortou seus bois em pedaços e ameaçou de semelhante sorte os bois de qualquer um que deixasse de responder positivamente a seu chamado ao combate. A inclusão que Saul fez de Samuel deixa implícito que ele espera que o profeta o acompanhe em combate, visto que Saul está agindo sob o Espírito de Deus. O apoio dos homens de combate de Israel é imediato e unânime: a firme decisão de Saul garante a cooperação de todas as tribos." (Joyce G. Baldwin).</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> Quando os anciãos de Jabes-Gileade dizem aos amonitas: "Amanhã nos entregaremos a vós outros", há um jogo de palavras, próprio da língua. Eles deram a entender que se entregariam, mas na verdade, a palavra usada subentendia entradas e saídas militares. Sendo assim, os amonitas não entenderam a ambiguidade perspicaz dos mensageiros, e se deram por satisfeitos. Mas Saul conseguiu rapidamente ajuntar trezentos mil homens! Os poucos insatisfeitos com Saul, agora estavam felizes pela vitória estrondosa, e não havia mais divisão entre o povo. Saul era uma unanimidade, sendo então, coroado em Gilgal.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> Se era isso que o povo queria, foi-lhes concedido. Desejavam tanto se livrar do governo direto de Deus, através de um rei que os levasse a vitórias militares... Isto nos ensina que nem sempre o desejo do nosso coração é o melhor para nós, e que não é pelo fato de Deus ter permitido que realizássemos os desejos pecaminosos que acalentávamos, que dará tudo certo! Muitas vezes Deus usa o conselho da nossa própria vontade para trazer sobre nós a espada! </span>Simone Quaresmahttp://www.blogger.com/profile/16933642678539117631noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2178150165538380610.post-7259354348522002982012-09-11T19:52:00.000-03:002012-09-11T19:52:12.203-03:00<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> I Samuel 10</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br />
</span> <span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> Neste capítulo vemos Saul sendo aclamado rei de Israel. Dentre tantos aspectos interessantes, gostaria de destacar a forma como isso foi feito: lançando sortes! Este era um hábito comum no mundo antigo, e Israel havia sido preparado para reconhecer o resultado do lançar sortes como sendo a vontade de Deus revelada. Diversas vezes vemos acontecimentos importantes no meio do povo de Deus serem decididos por meio do 'lançar sortes': a distribuição das terras de Canaã (Js 18.10); a decisão sobre o destino dos bodes para a expiação (Lv 16.8-10); a descoberta de que era Acã o responsável pela derrota em Ai (Js 7.16-18) e finalmente a escolha de Matias para ficar no lugar de judas (Atos 1.26). O povo tinha plena certeza de que Deus estava controlando aqueles eventos, por isso, confiavam plenamente no resultado da sorte lançada. Provérbios confirma esta maneira de entender o 'lançar sortes' entre o povo de Deus: "A sorte se lança no regaço, mas do Senhor procede toda decisão." (Pv 16.33). Da mesma maneira, qualquer coisa que se decida em nossa vida, a manifestação da vontade soberana de Deus é evidente. Quando passamos num concurso, quando elegemos pastores e presbíteros, quando escolhemos uma esposa ou a casa que vamos morar. Existem meios ordinários de se tomar uma decisão: estudar, eleger, pedir conselhos ou autorização. Seja qual for o meio ordinário pelo qual viremos a escolher ou decidir algo, devemos sempre ter em mente que a resposta será meramente, absolutamente e tão somente </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">a manifestação da vontade soberana de Deus para nossa edificação, ou para juízo.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> Samuel estava diante do povo para oferecer a eles o que pediram: um rei. "Samuel planejou e organizou, dentro de um contexto de aliança, o acontecimento memorável, levando as pessoas a se conscientizar da acusação de que haviam rejeitado o reinado de Javé (v.19) e, então, </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">dando-lhes seu novo líder. Assim como a arca fora aclamada com grandes gritos (I Sm 4.5), agora, de maneira semelhante, Saul é aclamado. Por exigência popular, havia sido nomeado um rei; contudo, se Israel pensava que seu rei solucionaria todos os problemas do povo ao levá-los a vitórias sem considerar a lei de Deus, estava totalmente errado." (Joyce G. Baldwin). </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Da mesma maneira, quando nossa vida está pautada em nossos próprios pensamentos, buscando fazer a nossa própria vontade, as decisões vindas da parte de Deus podem representar o Seu juízo sobre nós. Se somos filhos, estas situações adversas serão usadas para nos humilhar, e nos trazer de volta aos seus santos caminhos. Se elegemos maus governantes, se escolhemos pastores segundo nossos próprios conceitos, presbíteros que não são o que a Bíblia exige, se nos casamos em jugo desigual (mesmo com outros 'crentes'), estamos sendo conduzidos por nosso coração corrupto, mas a vontade de Deus não deixou de ser feita! Esta vontade era para nossa disciplina! Quem fez Hitler ascender ao poder? Os homens que o escolheram e depositaram sua confinça em suas promessas loucas, mas Deus o escolheu. Quem elegeu o esquerdista Hugo Chavez para destruir a Venezuela? O próprio povo, por seu voto. Mas não tenha dúvidas, Deus o colocou lá! Assim, podemos dizer como dizia Calvino: "O mundo é o teatro da glória de Deus", onde nada foge de sua soberana determinação!</span>Simone Quaresmahttp://www.blogger.com/profile/16933642678539117631noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2178150165538380610.post-86579083236138518812012-05-14T10:16:00.000-03:002012-05-14T10:16:10.100-03:00<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> I Samuel 9</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Samuel havia concordado em nomear um rei em Israel, mas sequer fazia ideia de quem seria, ou quando o reconheceria. Este capítulo começa nos contando sobre o pai de Saul, que era homem rico e bem nascido da família dos Benjamitas. Seu filho Saul era mais alto que o comum e possuía uma bela aparência que chamava atenção. No episódio onde Quis perde suas jumentas, Saul e um moço vão atrás para tentar trazê-las de volta.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Não obtendo sucesso em sua empreitada, Saul e seu moço já íam voltando para casa de mãos vazias, quando seu moço lhe propôs procurarem o homem de Deus para que ele dissesse onde poderiam achar as jumentas. Saul não conhecia o homem de Deus, "um indício perturbador da insensibilidade e descuido espirituais que caracterizarão Saul cada vez mais à medida em que a narrativa progride." (Bíblia de Genebra)</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Percebam como Deus conduziu as coisas. O objetivo de Saul era um: achar as jumentas de seu pai. Ele livremente se direcionou para cumprir este propósito, mas na realidade, o objetivo de Deus era outro, qual seja: colocar Saul diante de Samuel, para que este lhe ungisse príncipe sobre o povo. Deus nos guia por caminhos que sequer sonhamos. Algumas vezes escolhemos caminhos pensando em algum objetivo específico, mas ignoramos completamente o motivo que Deus tem em mente!</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> No dia anterior, o Senhor já havia dito a Samuel que lhe mostraria quem deveria ungir. Ao ver Saul, Deus confirmou a Samuel: "Eis o homem de quem já te falara. Este dominará sobre o meu povo." Apesar de o povo ter rejeitado a condução direta de Deus sobre si, pedindo um rei, foi o próprio Deus quem designou quem seria este homem. Veremos no decorrer da história que esta escolha de Deus para seu povo, foi com o objetivo de corrigi-los, de discipliná-los. É um consolo para nós sabermos que Deus nos conduz desta forma. Que mesmo quando pedimos algo que não é bom para nós, e Ele nos dá, seu objetivo é salvífico, é nos tratar, nos trazer para perto de si!</span>Simone Quaresmahttp://www.blogger.com/profile/16933642678539117631noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2178150165538380610.post-4913610503443639552012-05-07T18:53:00.001-03:002012-05-07T18:53:25.465-03:00 <span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> I Samuel 8</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> O povo se escora no fato de os filhos de Samuel não andarem nos mesmos caminhos, para pedir um rei. Na verdade, esta era apenas uma desculpa para que eles fizessem aquilo que estavam tencionando. Desejavam um governo humano, não mais uma teocracia. Rejeitaram claramente o governo de Deus, achando tolamente que, se fosse um rei, não mais estariam sujeitos a Deus. Mal sabiam eles que o Senhor os governaria do mesmo modo, e que os disciplinaria, deixando que fizessem aquilo que seus corações pecaminosos desejavam.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Muitas vezes não conseguimos entender este nó. Achamos que por sermos crentes, tudo que nosso coração cheio de boa intenção deseja, é o melhor para nós. E mais: achamos que 'ser da vontade de Deus' implica em dar tudo certo, dentro da nossa perspectiva, é claro! Quantas vezes 'quebramos a cara' e achamos que Deus não tem nada a ver com isso. Pensamos que a vontade dele só foi cumprida na nossa vida, se dá tudo certo e termina tudo bem. Na verdade, o fim das coisas não importa. O que realmente importa é sabermos que o Senhor é quem tem nos conduzido. Quando decreta que as coisas acontecerão conforme nossa vontade pecaminosa, se somos filhos, certamente é porque tenciona no ensinar uma dolorosa, mas preciosa lição!</span>Simone Quaresmahttp://www.blogger.com/profile/16933642678539117631noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2178150165538380610.post-37824170253396762042012-04-25T08:29:00.000-03:002012-04-25T08:29:17.605-03:00<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> I Samuel 7</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Tendo sido levada para Quiriate-Jearim a arca da Aliança, o povo descansou. Descansou até demais. Ao longo de vinte anos voltaram a cultivar a idolatria, e somente ao cabo deste tempo, resolveram clamar ao Senhor. A vida deles havia entrado num marasmo tão grande, que talvez nem tivessem percebido como o tempo tinha passado rápido e o quanto a adoração a outros deuses se espalhara e se arraigara entre eles. Aquele velho ciclo, muito comum em Juízes, voltava a acontecer agora: apostasia, opressão, arrependimento e livramento. Parece que o povo ainda não havia aprendido que o distanciamento gradual do Senhor, leva o homem a uma distância tão gigantesca, mas ao mesmo tempo tão silenciosa, que não os deixa ver sua real situação. Assim acontece conosco. Muitas vezes estamos tão distante do Senhor quanto o céu dista da terra, mas sequer percebemos.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> O processo de arrependimento do povo veio de forma prática, como todo verdadeiro arrependimento: eles botaram fora os ídolos! Os baalins e os astarotes foram retirados do meio do povo e eles voltaram a adorar apenas ao Senhor Deus de Israel. O arrependimento podia ser visto e tocado! Não era apenas um confissão de lábios, mas as atitudes do povo demonstravam, para que todos vissem, que o pecado da idolatria havia sido deixado. Esta é outra lição para nós: para que se confirme nossa confissão de arrependimento, nossa vida precisa mudar! Como nos exorta o apóstolo Paulo em Efésios, não basta se afastar das práticas pecaminosas. Precisamos substituí-las por boas práticas: "...deixando a <b><i>mentira</i></b>, fale cada um a <b><i>verdade</i></b> com o seu próximo...aquele que furtava não <b><i>furte</i></b> mais; antes, <b><i>trabalhe</i></b>, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado. Não saia da vossa boca nenhuma palavra <b><i>torpe</i></b>, e sim unicamente, a que for boa para a <b><i>edificação</i></b>...longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda a malícia. Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros..." Efésios 4:25 a 32. Reparem que para cada atitude repreendida, fica a ordem de praticar o oposto! Assim demonstramos o verdadeiro arrependimento, que exige mudanças externas, fruto da mudança interna. E foi isso que aconteceu entre o povo de Deus. Depois de longos vinte anos tolerando e praticando o culto a ídolos, eles demonstraram que haviam se arrependido.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> A partir daí a vitória foi esmagadora! O Senhor derrotou os filisteus de forma tal, que o texto narra que nunca mais eles vieram ao território de Israel "porquanto foi a mão do Senhor contra eles todos os dias de Samuel" (verso13). Aquela guerra havia chegado ao fim. Mais tarde os filisteus atacaram novamente o povo de Israel, mas naquele momento não houve revide. Deus tinha agido no meio de seu povo e Samuel tratou de erguer um memorial e o chamou Ebenézer e disse: "Até aqui nos ajudou o Senhor." Interessante notar que este lugar não é o mesmo onde, no capítulo 4:1, também chamado Ebenézer,o exército manda trazer a arca da Aliança para ajudá-los a vencer os filisteus, numa clara tentativa de manipular a Deus. Agora a história havia sido diferente. Eles não quiseram usar Deus como um amuleto na guerra. Houve arrependimento de pecados, e Deus tomou a batalha de seu povo para si, dando-lhes a vitória. Ebenézer quer dizer 'pedra de socorro', e foi exatamente isso que Deus havia sido para o seu amado povo!</span>Simone Quaresmahttp://www.blogger.com/profile/16933642678539117631noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-2178150165538380610.post-82780048551430435442012-04-24T10:49:00.000-03:002012-04-24T10:49:08.939-03:00Postado por: Ana Talitha<h4>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;"> </span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;"> </span></h4>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br style="background-color: white; color: #333333; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;"> I Samuel 6</span></span><div>
<div style="text-align: left;">
<span style="color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span style="font-size: 11px; line-height: 14px;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #333333; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;"> Dando prosseguimento ao estudo do primeiro livro de Samuel, vale lembrar o que ocorreu no final do capítulo 5 deste mesmo livro. Os ecronitas, estando incapazes de continuar debaixo da mão pesada do Senhor e do seu poder, decidiram por devolver a arca do Deus de Israel, temerosos do que poderia vir a acontecer.</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;"> Entrando agora diretamente no sexto capítulo, vimos que os filisteus estavam buscando alguma resposta sobre para aonde deveriam levar a arca da aliança, sobre como a devolveriam para o seu lugar. Essa atitude demonstra o desespero desses homens depois do que havia acontecido. A resposta dos sacerdotes e adivinhadores consistia em enviar, juntamente com a arca, uma oferta pela culpa. Essa oferta, por sua vez, tinha como objetivo ressarcir pela ofensa que a retirada da arca havia causado e confirmar a culpa desses homens. Colocaram então a arca e as figuras de ouro sobre um carro que seria guiado por duas vacas. Eles então asseguraram de que se esse carro fosse de encontro a Bete-Semes (território israelense), teriam certeza de que foi o Deus de Israel quem os causou tudo aquilo. </span><br style="background-color: white; color: #333333; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;"> Vamos dar mais atenção e nos ater especialmente aos acontecimentos que são narrados a partir do versículo 19. Tendo os homens de Bete-Semes olhado para dentro da arca, o Senhor os feriu fortemente. Dessa forma, é demonstrada a pequenez daqueles homens e a nossa perante um Deus tão poderoso. O manuseio indevido da arca era uma ofensa ao nosso Deus, assim como o tratamento indevido da nossa vida espiritual também o é. Esses últimos versos devem estar constantemente em nossas mentes, a fim de que nos coloquemos em nosso lugar diante do único Deus. Jamais devemos tratar as coisas referentes ao reino de Deus de maneira insolente e desrespeitosa. Elas devem ser sempre prioridade em nossas vidas, aquilo em que nós devemos gastar mais tempo, com o maior zelo e temor. Não podemos nunca pensar e acreditar que Ele é nosso igual e nos esquecer de que teremos recompensa por todos os nossos pecados. Tudo aquilo que fizermos perante Ele, nos trará graves consequências.</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;"> Que estejamos cada dia mais próximos do Deus altíssimo, lembrando-nos da nossa miséria e pobreza diante de um Deus tão grandioso e maravilhoso. Que Deus continue agindo de misericórdia para conosco, pecadores e indignos de estarmos na presença dEle. Somente a graça maravilhosa de Deus para nos tirar do lamaçal do pecado e nos trazer ao arrependimento genuíno. Precisamos estar atentos diariamente a essa questão: se pararmos pra pensar e percebemos que não temos tido a devida reverência por tudo aquilo que envolve a nossa vida espiritual, devemos curvar as nossas cabeças e pedir perdão a Ele. Não há como nos aproximarmos do Senhor se não nos afastarmos do mundo. Só assim podemos nos manter firmes na fé!</span></span></div>
</div>Simone Quaresmahttp://www.blogger.com/profile/16933642678539117631noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2178150165538380610.post-84586793974748987502012-04-19T08:14:00.000-03:002012-04-19T08:14:29.119-03:00<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> I Samuel 5</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Após desbaratarem o exército de Israel, os filisteus tomam a arca da Aliança e a levam consigo. No antigo Oriente Médio, era hábito o exército vitorioso levar os deuses do exército vencido e colocá-lo no templo de seu deus. Embora a arca não fosse um ídolo, os filisteus pensavam que era. Esta era uma forma de dizer a todos que o deus Dagom era vencedor sobre o Deus de Israel, que por sua vez era um deus inferior e agora estava subordinado a Dagom.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Asdode era uma das principais cidades filisteias e ficava a cerca de 80 Km de Ebenézer, cidade de onde a arca fora tomada. Logo seus moradores ficariam atônitos com os acontecimentos que a presença da arca da Aliança desencadeariam. Primeiramente o ídolo amanhece rosto em terra diante da arca, depois, rosto em terra, com a cabeça e as mãos cortadas. Isto era feito aos inimigos mortos. Os filisteus, no entanto, não entenderam para o quê estas manifestações apontavam. Mas no próximo acontecimento eles entenderiam.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> O verso 6 nos conta que a mão do Senhor assolou duramente aquele povo e os feriu com tumores. Há um consenso entre os comentaristas ao definirem estes tumores como sendo 'peste bubônica'. Esta era uma doença transmitida por ratos , que era infectocontagiosa e se manifestava por inchaços nas axilas, virilhas e pescoço. O aparecimento destes tumores, soava como uma sentença de morte. Apavorados, os moradores de Asdote resolveram enviar a arca para Gate, na tentativa de comprovar que a pestilência que os atingiu nada tinha a ver com a presença da arca da Aliança entre eles. Mas quando a arca chegou a Gate, toda a cidade foi assolada pelos mesmos tumores, deixando claro para os filisteus que a mão do Deus de Israel estava contra eles. Tirada de Gate e enviada a Ecrom, a arca agora deveria ser devolvida a Israel rapidamente para que a peste cessasse.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Este texto traz uma preciosa lição: "O Senhor não é domado por amigos nem inimigos" (Bíblia de Genebra). Num primeiro momento, seu próprio povo tentou manipulá-lo, tirando a arca de Siló e levando-a para o meio do exército, esperando uma bênção mágica. Deus frustrou seus intentos. Depois, os filisteus colocaram a arca dentro do templo de Dagom, esperando subserviência. De maneira espantosa e terrível, o Deus de Israel mostrou aos filisteus que só existia um Deus ali! O Senhor executa todo o seu juízo, e não se deixa impressionar pelas 'firulas' humanas. Não nos achemos nós, algum dia, tentando manipular a Deus ou barganhar com Ele. Nosso relacionamento com Ele deve estar baseado na obediência e no amor.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Com todos estes acontecimentos, o grande Deus de Israel, o único Deus, quer mostrar quem Ele é. Quer ensinar que as ideias humanas sobre 'vencedor' e 'perdedor' são muito diferentes das suas. Os filisteus se julgaram vencedores, mas na verdade, estavam levando a peste e a destruição para o seu arraial. Ao mesmo tempo, Israel se desesperou ao ver seus milhares de mortos e a arca sendo tomada. Isto era derrota a seus olhos. Mas Deus os estava querendo ensinar. Não podemos nunca nos prender ao que nossos olhos carnais vêm. Não temos sequer noção dos planos que Deus tem em nossas vidas. Por isso, quando alguma tragédia nos sobrevier, ou as coisas não saírem exatamente como prevíamos, tratemos de colocar nossa fé em prática! Sabedores que Ele é Senhor absoluto sobre tudo, e de que tem pensamentos de amor para com seus filhos, descansemos nEle, mesmo durante as tempestades.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> </span>Simone Quaresmahttp://www.blogger.com/profile/16933642678539117631noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-2178150165538380610.post-38758114160616929682012-04-18T07:57:00.000-03:002012-04-18T07:57:11.984-03:00<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> I Samuel 4</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> O povo sai à peleja contra os filisteus por ordem do Senhor, e não compreendem o fato de terem perdido a batalha, morrendo naquele dia quatro mil homens. Eles esperavam que, se Deus os havia mandado para lá, certamente a vitória os acompanharia. Não passou pela cabeça deles que talvez o Senhor os quisesse naquela batalha para lhes ensinar algo, ou para discipliná-los. Quantas vezes o mesmo acontece conosco...achamos que se o Senhor é quem está dirigindo os nossos passos, se Ele é Senhor sobre tudo, vai dar tudo certo, de acordo com as minhas próprias expectativas! Nos esquecemos, como os hebreus esqueceram neste episódio, que nós não conhecemos os planos e os propósitos do Deus soberano.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Eles não entenderam e foram questionar os anciãos sobre a derrota. Mas também não quiseram, nem o povo, nem os anciãos, aguardar uma resposta do Senhor. Mandaram trazer a arca. Pensavam na arca como um amuleto da sorte, algo mágico que traria a presença do Senhor para o meio do exército e, <i style="font-weight: bold;">certamente</i>,<i style="font-weight: bold;"> </i>a vitória. Eles não consideraram que "a salvação depende da livre iniciativa de Deus e da sua graça soberana, e não das técnicas ou planos humanos" (Bíblia de Genebra). Na verdade eles queriam os benefícios que o Senhor poderia lhes dar, não queriam receber suas orientações e obedecer suas ordens!</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> A 'emenda saiu pior que o soneto'... Além de sofrerem uma vergonhosa derrota que desbaratou o exército de Israel e matou trinta mil homens, a arca do senhor, que guardava as tábuas da lei, e era o símbolo da presença de Deus no meio do seu povo, foi tomada e levada pelos filisteus! Que grande tragédia se abateu sobre o povo de Deus! Os sacerdotes foram mortos, como já havia sido profetizado. Eli, ao saber das terríveis notícias também morreu. Sua nora que estava grávida não aguentou a dureza da situação e, ao dar à luz, expirou. Mas antes de morrer, resumindo a dimensão daquela catástrofe, dá a seu filho o nome de Icabô, ou Icabode: 'foi-se a glória de Israel', numa clara referência à araca da aliança que fora tomada. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> </span>Simone Quaresmahttp://www.blogger.com/profile/16933642678539117631noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-2178150165538380610.post-84137650640620750852012-04-03T07:54:00.001-03:002012-04-03T08:20:48.345-03:00<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Ainda sobre I Samuel 3:10 a 18 e Ezequiel 33: 1 a 9</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Samuel temeu, mas não deixou de avisar a Eli sobre o que ouvira do Senhor. As palavras não eram boas, eram de condenação, de espada vindo sobre Eli e sobre sua casa por causa de seu pecado, mas Samuel relatou TUDO que ouvira do Senhor. Ele não relatou parte, ou apenas o que lhe convinha. Samuel disse a Eli exatamente as palavras que o Senhor mandou que ele dissesse.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> O texto nos remete a Ezequiel 33, que ensina uma preciosa lição. Primeiramente, o texto nos diz que "Quando EU fizer vir a espada sobre a terra" (verso 2), não deixando dúvida quanto a quem trás a espada sobre o seu povo. Deus está vendo o pecado no meio do povo, mas antes de enviar o juízo, o texto nos ensina que Deus institui atalaias sobre a terra. Os atalaias são aqueles homens que estão à espreita, vigiando, cuidando dos muros da cidade, para protegê-la. Este atalaia tem a obrigação de, vendo ao longe o brilho da espada que se aproxima, tocar a trombeta, para que o povo seja avisado.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Este é o papel que os líderes do povo de Deus desempenham. Eles são os atalaias constituídos pelo <b><i>próprio Deus </i></b>para convocar o povo ao arrependimento, para que não venha sobre eles a destruição. Samuel cumpriu á risca seu papel de atalaia. Tocou a trombeta, e avisou a Eli sobre o juízo que se aproximava.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> O interessante é que aqui é descrita a obrigação do atalaia, sem no entanto isentar o homem do seu pecado. O texto diz que se o atalaia não tocar a trombeta, não avisar ao povo sobre o juízo que se aproxima por causa de seu pecado, aquele homem que NÃO foi avisado, "será abatido na sua iniquidade" (verso 6). Não há justificativa plausível para o pecado. Mesmo que o atalaia não avise, o pecador será cobrado por seu pecado. Cada um responderá a Deus por si. O sangue deste homem que foi abatido em seu pecado, será cobrado também das mãos do atalaia. Se este, entretanto, avisar ao povo que vem a espada, e ele não se der por avisado, fizer ouvidos de mercador,e o juízo vier, e ele for abatido em seu pecado, seu sangue não será cobrado das mãos do atalaia, pois este cumpriu seu papel.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Que tremenda responsabilidade a do atalaia! Que ministério difícil: ser porta voz da destruição que o pecado trará! Todo homem, pois, a quem Deus constitui atalaia sobre o seu amado rebanho, deve ter estas palavras gravadas em seus corações. Deus demandará de suas mãos o sangue daquele que for morto em seus pecados, sem ter sido alertado que o juízo viria. Precisamos orar para que o Senhor tenha misericórdia de sua Igreja, e que levante verdadeiros atalaias, que amem a Deus e à sua Palavra, que amem o rebanho de Deus, que proteja-o, avisando-lhes quando estão em pecado! Que mais e mais pastores acordem para a dolorosa, mas imprescindível tarefa de alertar sempre a igreja de Deus a viver em santidade, e a abandonar o pecado. Que nossos pastores não tenham medo de desagradar a homens, falando-lhes sobre seus pecados. O verdadeiro amor não finge que não vê o pecado. Pelo contrário, apavorado com a possibilidade de juízo iminente, o verdadeiro amor confronta o homem com seu pecado e convoca-o ao arrependimento.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> O apóstolo Paulo entendia sua responsabilidade, e quando foi se despedir dos presbíteros de Éfeso, aos quais julgava que não veria mais, sua despedida foi nestes termos: "Vós bem sabeis como foi que me conduzi entre vós, em todo tempo...servindo ao Senhor com toda humildade, lágrimas e provações...jamais deixando de vos anunciar coisa alguma proveitosa e de vo-la ensinar publicamente e também de casa em casa, testificando tanto a judeus como a gregos o arrependimento para com Deus e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo...Portanto, eu vos protesto, no dia de hoje, que estou limpo do sangue de todos; porque jamais deixei de vos anunciar <b><i>todo o desígnio de Deus</i></b>." (Atos 20:20, 21,26 e 27). Durante os três anos que esteve em Éfeso, pregando ostensivamente o Evangelho, Paulo não negligenciou verdade alguma. Ele falou sobre todo o conselho de Deus, foi um pregador fiel ao Evangelho, nunca comprometeu as Boas Novas! Não deixou de pregar sobre assuntos 'difíceis' ou 'polêmicos'.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Que nós, como ovelhas, aprendamos a amar àqueles pastores que cumprem seu papel de atalaia, nos avisando quando estamos nos distanciando da verdade, e trazendo sobre nós mesmos juízo. Que aprendamos a amar e respeitar àqueles que velam por nossas almas. Aprendamos a receber exortações pelo nosso pecado, e ao invés de nos aborrecermos com isso, pensando que 'o pastor não tem nada a ver com minha vida', sejamos gratos a Deus por colocar sobre nós homens que tenham amor por nós, a ponto de nos confrontar com nosso pecado. No fim da carta aos hebreus, o autor nos adverte: "Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isso com alegria e não gemendo..." (13:17). </span>Simone Quaresmahttp://www.blogger.com/profile/16933642678539117631noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2178150165538380610.post-87156963935601894922012-03-29T08:13:00.000-03:002012-03-29T08:13:44.530-03:00<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> I Samuel 3</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> O texto começa deixando claro que a palavra do Senhor era mui rara naqueles tempos. Tão rara que o sumo sacerdote Eli demorou a perceber que era o Senhor que falava a Samuel. Este, por sua vez era muito jovem, e jamais havia recebido uma palavra profética da parte do Senhor, ele ainda não conhecia o Senhor, como o texto narra, não havia experimentado nenhuma manifestação da palavra do Senhor. Em seu livro 'A providência', Héber Carlos Campos diz que quando o Senhor envia pastores à alguma igreja, que não são verdadeiros pastores, que não se preocupam em pregar com fidelidade a Palavra, Ele está demonstrando juízo sobre aquela igreja. Semelhantemente, quando o Senhor se lembra e quer abençoar uma igreja, o faz dando-lhe pastores comprometidos com sua Palavra. Isto é sinal da graça de Deus. É este cenário que encontramos no capítulo 3. "Quando o Senhor retém a sua palavra, é sinal do seu desagrado" (Bíblia de Genebra). Por outro lado, o fato de o Senhor falar com Samuel, demonstra o seu favor para com o povo, que andava por seus próprios caminhos.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Samuel demonstra sua obediência e prontidão em servir, levantando-se várias vezes na madrugada, sem reclamar, pronto para saber o que Eli desejava lhe falar. Quando foi orientado a responder ao Senhor, o fez imediatamente. Samuel tinha um coração obediente, e tremeu diante das revelações que o Senhor fizera a ele. Como dizer palavras tão terríveis ao sumo sacerdote? Como anunciar que sua casa seria destruída e não seria aceita ofertas de manjares nem sacrifícios, e que sua iniquidade não seria expiada? Pense na situação do jovem Samuel, tendo a responsabilidade de comunicar palavras tão duras a Eli!</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Eli, por sua vez, já havia sido alertado pelo Senhor que sobreviria sobre sua família o juízo por causa de seu pecado e de seus filhos. Ele sabia que havia deixado de cumprir sua obrigação de agir de forma dura com seus filhos, não apenas repreendendo-os verbalmente. Eli sabia que havia pecado gravemente contra o Senhor. "Eli aceita humildemente a sua rejeição, e, confessa o direito de Deus em governar os assuntos dos homens" (Bíblia de Genebra).</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> O texto relata que "Samuel lhe referiu tudo e nada lhe encobriu" (verso 18). Embora temesse revelar o teor da visão que tivera a Eli, Samuel não se furtou em cumprir sua obrigação. Ele demonstrava, agora, que seria não apenas sacerdote, mas também profeta em Israel. Me fez lembrar o texto de Ezequiel que narra os deveres do atalaia! Falaremos detalhadamente sobre isso amanhã. </span>Simone Quaresmahttp://www.blogger.com/profile/16933642678539117631noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-2178150165538380610.post-66119353177379372482012-03-26T07:51:00.000-03:002012-03-26T07:51:00.790-03:00<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> I Samuel 2:12 a 36</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Vemos aqui a descrição e o contraste entre do tipo de vida que os filhos do sacerdote Eli levavam, e a forma como Samuel crescia. Samuel crescia diante do Senhor. Hofni e Finéias, no entanto, eram chamados de filhos de Belial. Eles não só viviam na prática do pecado em suas vidas privadas, como também carregavam suas abominações para o serviço a Deus. O verso 22 narra como os filhos de Eli usavam uma prática comum entre os cananeus, mas que era explicitamente condenada na lei de Deus: a prostituição cultual. Eles também usavam de forma errada e gananciosa as ofertas de gordura oferecidas no templo. O texto declara que "era, pois, mui grande o pecado destes moços, perante o Senhor, porquanto eles desprezavam a oferta do Senhor". Eles pecavam deliberadamente contra o próximo, mas mais que isso, pecavam deliberadamente diretamente contra Deus!</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> A partir do verso 22, vemos a repreensão de Eli a seus filhos. Talvez àquela altura, a voz de seu velho pai já não fizesse mais diferença. Hofni e Finéias foram acostumados a nunca ouvir a voz do pai. Certamente foram criados acostumados a acatar as próprias vontades, em detrimento da vontade de Deus. Eli havia falhado na sua mais importante missão. Foi um sacerdote do Senhor, mas não cumpriu seu sacerdócio dentro do próprio lar. Não somos acostumados a pensar seriamente sobre este assunto, mas ele é tão sério, que acarretou na dizimação da casa de Eli, começando pela morte de seus filhos e na sua própria. Como secerdote, Eli não poderia ter filhos que desprezassem a Deus, o profeta diz que Eli agiu irresponsavelmente para com os pecados de seus filhos: "E, tu, por que honras a teus filhos mais do que a mim...?" (verso 29) Eli foi acusado, não só por ter agido passivamente na criação e orientação de seus filhos. Foi pior, ele foi acusado de deliberadamente preferir não aborrecê-los. Ele não foi severo como deveria ter sido. Agradou mais a seus filhos que a Deus, e o custo deste pecado foi altíssimo.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Precisamos olhar para este triste exemplo e aprender com ele. Primeiramente aqueles que têm a responsabilidade de trazer a palavra de Deus a seu povo, devem ser irrepreensíveis. Suas famílias têm que espelhar uma liderança firme, sadia, que exija de seus liderados a santidade que o Senhor requer. " É<i> <b>necessário</b></i> , portanto, que o bispo seja irrepreensível...que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito (pois se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?) I Timóteo 3:2 e 4. Na carta de Paulo a Tito, são feitas exigências semelhantes: "...alguém que seja irrepreensível, marido de uma só mulher, que tenha filhos crentes que não são acusados de dissolução, nem são insubordinados." Tito 1:6</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> É claro que tendo sido criados acostumados a fazer suas próprias vontades, Hofni e Finéias não deram ouvidos a repreensão do pai. Não eram acostumados a ter em alta conta o que seu pai dizia. Não respeitavam seu pai como deviam. Infelizmente, continuaram a praticar todas as abominações que, claramente, e aos olhos de todos, praticavam. Os frutos, porém, foram amargos. Que esta triste lição nos instrua a escolher líderes para a igreja de Cristo, que tenham famílias que reflitam a glória de Deus e filhos que não envergonhem seus pais.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Fica o alerta também para aqueles que ainda não tiveram filhos. Os pais precisam saber que, antes de ter responsabilidades com aquela criança, os pais crentes têm responsabilidades para com Deus. E Deus exige de nós que criemos nossos filhos na disciplina e na admoestação do Senhor. Quando deixamos nossos filhos fazerem o que querem, quando não os corrigimos quando pecam, quando temos preguiça de discipliná-los, quando fingimos que não vimos seus maus feitos, quando não impomos limites, quando não exigimos obediência imediata às nossas ordens, estamos dizendo que não nos importamos com suas almas eternas. E mais que isso, quando agimos assim, pecamos não só contra nossos filhos, mas principalmente contra Deus, honrando, como fez Eli, mais aos filhos que ao Senhor!</span>Simone Quaresmahttp://www.blogger.com/profile/16933642678539117631noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-2178150165538380610.post-83877706514131082672012-03-22T17:48:00.000-03:002012-03-22T17:48:16.758-03:00<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> I Samuel 1:9 a 28 e 2:1 a 11</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Toda a família de Elcana saiu de sua cidade para adorar e sacrificar em Siló, este era um costume repetido de ano em ano. Ana, mulher de Elcana era ferozmente atacada por Penina por não poder ter filhos. Enquanto todos comiam e bebiam, Ana se retirou e foi orar. Ela sabia que o mesmo Deus que não lhe permitira, por sua soberana vontade, ter filhos, poderia reverter esta situação. Ela se derramou diante de Deus e sua aflição e fervor eram tão grandes, que Eli, o sacerdote achou que ela estivesse bêbada. Ana fez, então, um voto ao Senhor. Se Ele concedesse a bênção que ela suplicava, ela entregaria seu filho ao sacerdote, para servir ao Senhor por todos os dias de sua vida.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> O texto segue narrando que a família voltou para casa, e Deus se lembrou de Ana. Notem que o texto conta que eles coabitaram, e Deus se lembrou de sua oração. Houve aí o concurso da ação humana, com o agir de Deus. Eles agiram como um casal normal, mas não foi isso que garantiu a gravidez de Ana. O Senhor se lembrou dela! Eles fizeram sua parte, Deus agiu com seu poder!</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Elcana continuou voltando a Siló, mas Ana não o acompanhava, visto ser o menino Samuel ainda muito pequeno. Tão logo Samuel desmamou (o que se dava aproximadamente aos 3 anos), Ana cumpriu sua promessa e levou o menino a Siló e o apresentou ao sacerdote Eli. Ana não somente cumpriu o que prometera, mas o fez alegremente. Os versos designados "cântico de Ana", nos dá uma ideia do que ía em seu coração. Ela estava exultante, e reconhecia que sua força e salvação estavam no Senhor, que Ele é soberano sobre todas as coisas e que as determina conforme lhe apraz. Ela reconheceu que "o homem não prevalece pela força", mas que o Senhor concede a vitória a seu povo.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> O pedido de Ana foi atendido. Deus fez conforme sua oração. E quando as respostas que recebemos do Senhor não estão de acordo com aquilo que pedimos ou pensamos? E quando a resposta é exatamente oposta ao que pedimos? Aí a nossa fé é testada. Neste momento, somos convidados pela Palavra de Deus a reconhecer o Senhor em todos os nossos caminhos e a saber que, mesmo que não entendamos no momento, ou que nunca venhamos a entender, todos os propósitos de Deus para com seus filhos, são propósitos salvíficos! Precisamos crer, apesar das circunstâncias se mostrarem adversas, que o Senhor é quem conduz nossas vidas, e nos conduz por caminhos que, mesmo que dolorosos, têm como objetivo nos trazer para perto de si. Para os ímpios esta regra não vale. Eles não são disciplinados, são castigados. Não é com um fim proveitoso, como pra nós, mas por justiça e vingança do nome Santo de Deus.</span>Simone Quaresmahttp://www.blogger.com/profile/16933642678539117631noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-2178150165538380610.post-81366800816334585692012-03-20T19:32:00.000-03:002012-03-20T19:32:57.980-03:00<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> I Samuel 1:1 a 8</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Começamos o texto já com uma dificuldade: Elcana tinha duas esposas. Vemos várias vezes este tipo de relato na Antigo testamento, o que não quer dizer que esta atitude seja a correta. A nota de rodapé da Bíblia de Genebra diz: "A poligamia é mencionada...reconhecida e regulamentada, porém não endossada (apoiada, defendida)."</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> A narrativa segue contando que Ana era muito amada por seu marido, embora não lhe tivesse dado filhos. A forma que isso é narrado é que me chamou a atenção: "A Ana, porém, dava porção dupla, porque ele a amava, ainda mesmo que <b><i>o Senhor a houvesse deixado estéril.</i></b>" (verso 5). Notaram como o texto não se preocupa em 'proteger' ou 'defender' Deus, mas atribui a Ele a esterilidade de Ana. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Não pude deixar de me lembrar da teologia relacional, ou teísmo aberto, que anda tão presente por aí. A teologia relacional ensina que "o futuro está em aberto para ser </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">construído, em conjunto, por Deus e pelo ser humano. Logo, ninguém, nem </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">mesmo Deus, pode conhecer exaustivamente o futuro, pois ele ainda não </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">existe e, por amor às suas criaturas, o Altíssimo decidiu limitar-se quanto ao </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">conhecimento a este respeito e sujeitar-se a riscos e surpresas advindas dessa </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">construção em parceria com o ser humano livre, esvazia-se de sua onipotência, abre mão de se relacionar em termos de </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">onipotência-obediência, e se relaciona com a humanidade com base no amor. </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Numa espiritualidade relacional, tanto nós respondemos às iniciativas de Deus </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">como Deus responde às nossas iniciativas. Numa teologia relacional, Deus corre </span><br />
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<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">riscos nesse relacionamento com os seres humanos, embora seja infinitamente </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">competente e sábio para alcançar seus objetivos eternos, redesenhando a história </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">e ele mesmo se adequando às nossas decisões quando o frustramos. Em um diálogo amoroso Deus nos convida para participarmos com ele na construção do futuro... quando oramos, acreditamos que entramos em um genuíno diálogo com Deus e que o futuro não está determinado. Pedimos porque cremos que o futuro pode ser mudado... Somos artesãos do futuro." Todos estes ensinamentos, embora pretendam ser 'politicamente corretos', não passam de aberrações contra a Palavra de Deus! O teísmo aberto diz que Deus não tem o controle de tudo, e por isso, sua onipotência está em jogo.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Gostaria então, de convidar você a ler paciente e cuidadosamente alguns textos da Escritura Sagrada. Ela é autoridade sobre qualquer nova ideologia que apareça por aí! E o que a Palavra nos apresenta sobre Deus, não tem absolutamente NADA a ver com o que os expoentes da teologia relacional pregam. O Deus da Bíblia é o Deus que intervém de acordo com seus propósitos santos, Deus de juízo e de misericórdia, Deus soberano sobre todas a s coisas!</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> "O Senhor é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz subir. O Senhor empobrece e enriquece; abaixa e também exalta." I Samuel 2:6 e 7</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> "Se EU cerrar os céus de modo que não haja chuva, ou se ORDENAR aos gafanhotos que consumam a terra, ou se ENVIAR a peste entre o meu povo..." II Crônicas 7:13</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> "Jurou o Senhor dos Exércitos, dizendo: Como pensei, assim sucederá, e, como determinei, assim se efetuará." Isaías 14:24</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> "Acaso,não ouviste que já há muito dispus eu estas coisas, já desde os dias remotos já o tinha planejado? Agora, porém, as faço executar e eu quis que tu reduzisses a montões de ruínas as cidades fortificadas." Isaías 37:26</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> "Ele é o que está assentado sobre a redondeza da terra, cujos moradores são como gafanhotos; é ele quem estende os céus como cortina e os desenrola como tenda para neles habitar; é ele quem reduz a nada os príncipes e torna em nulidade os juízes da terra." Isaías 40:22 e 23</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> "Ai daquele que contende com o seu Criador! E não passa de um caco de barro entre outros cacos. Acaso, dirá o barro ao que lhe dá forma: que fazes? Ou: A tua obra não tem alça. Ai daquele que diz ao pai: Por que geras? E à mulher: Por que dás à luz?...Eu fiz a terra e criei nela o homem; as minhas mãos estenderam os céus, e a todos os seus exércitos dei as minhas ordens. Eu, na minha justiça, suscitei a Ciro e todos os seus caminhos endireitarei; ele edificará a minha cidade e libertará os meus exilados..." Isaías 45:9, 10, 12 e 13.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> "Lembrai-vos das coisas passadas da antiguidade: que eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim; que desde o princípio anuncio o que há de acontecer e desde a antiguidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade..." Isaías 46: 9 e 10</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> "Esta sentença é por decreto dos vigilantes, e esta ordem, por mandado dos santos; a fim de que conheçam os viventes que <b><i>o </i></b></span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><b><i>Altíssimo tem domínio sobre o reino dos </i></b></span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><b><i>homens; e o dá a quem quer e até ao mais humilde dos homens constitui sobre eles</i></b>." Daniel 4:17</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> "Todos os moradores da terra são por ele reputados em nada; e, segundo a sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes? Isaías 4:35 -palavras do rei Nabucodonosor, que confessa a soberania de Deus, contudo não o tem como Senhor.</span><br />
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<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> "Com a voz troveja Deus maravilhosamente; faz grandes coisas, que nós não compreendemos. Porque ele diz à neve: Cai sobre a terra; e à chuva e ao aguaceiro: Sede fortes. <b>Assim torna ele inativas as mãos de todos os homens</b>, para que reconheçam as obras dele....Pelo sopro de Deus se dá a geada, e as largas águas se congelam. Também de umidade carrega as densas nuvens, nuvens que espargem os relâmpagos. Então, elas, segundo o rumo que ele dá, se espalham para uma e para outra direção, <b><i>para fazerem tudo o que lhes ordena sobre a redondeza da terra. </i></b>E tudo isso faz ele para a disciplina, se convém à terra, ou para exercer a sua misericórdia. Inclina, Jó, os ouvidos a isto, pára e considera as maravilhas de Deus. Porventura, sabes tu como Deus as opera e como faz resplandecer o relâmpago da sua nuvem? Tens tu notícia do equilíbrio das nuvens e das maravilhas daquele que é perfeito em conhecimento?" Jó 37:5 q 16</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> "Depois disto, o Senhor, do meio de um redemoinho, respondeu a Jó: Quem é este que escurece os meus desígnios com palavras sem conhecimento? Cinge, pois, os lombos como homem pois eu te perguntarei, e tu me farás saber. Onde estavas tu, quando eu lançava os fundamentos da terra? Dize-mo se o tens entendimento. Quem lhe pôs as medidas, se é que o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel? Sobre que estão fundadas as suas bases ou quem lhe assentou a pedra angular, quando as estrelas da alva, juntas, alegremente cantavam, e rejubilavam todos os filhos de Deus? Ou quem encerrou o mar com portas, quando irrompeu da madre; quando eu lhe pus as nuvens por vestidura e a escuridão por fraldas? Quando eu lhe tracei limites, e lhe pus ferrolhos e portas, e disse: até aqui virás e não mais adiante, e aqui se quebrará o orgulho das tuas ondas? Acaso, desde que começaram os teu dias, deste ordem à madrugada ou fizeste a alva saber o seu lugar, para que se apegasse às orlas da terra, e desta fossem os perversos sacudidos? ...acaso, entraste nos mananciais do mar ou percorreste o mais profundo do abismo? Porventura, te foram reveladas as portas da morte ou viste estas portas da região tenebrosa? Tens ideia nítida da largura da terra? Dize-mo, se o sabes. ...Acaso, entraste nos depósitos da neve e viste os tesouros da saraiva, que eu retenho até ao tempo da angústia, até ao dia da peleja e da guerra?" Jó 38</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Depois da leitura de todos estes textos, não nos resta mais argumento algum! Diante do poder maravilhoso do Deus onipotente, todos precisamos nos calar e tremer!</span><br />
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<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> </span>Simone Quaresmahttp://www.blogger.com/profile/16933642678539117631noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-2178150165538380610.post-46369890694188310912012-03-16T07:23:00.001-03:002012-03-26T07:52:21.573-03:00<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Breve introdução sobre I e II Samuel</span><br />
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<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Os livros de I e II Samuel têm estes nomes mais por causa da influência que Samuel exerceu do que pela autoria do livro, já que Samuel morreu muito antes do fim das narrativas. Há um consenso de que os livros de I e II Samuel são uma obra prima da literatura e o registro de um marco na vida do povo de Deus: a transição da teocracia para a monarquia.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Na Bíblia hebraica, estes livros são imediatamente posteriores à Juízes, que termina com este triste verso: "Naqueles dias, não havia rei em Israel; cada um fazia o que achava mais reto." A Bíblia de Genebra explica que "esse refrão também pode descrever os primeiros capítulos de I Samuel. O livro inicia com Israel sem um rei humano e com os israelitas despreocupados em honrar o seu rei divino. Mesmo os sacerdotes, os filhos de Eli, fazem simplesmente o que é correto aos seus próprios olhos."</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Apesar destes dois livros serem uma maravilhosa fonte de incríveis e inspiradoras histórias, eles são muito mais que isso! Narram fatos que nos fazem entender e conhecer melhor a natureza humana em todas as suas incoerências, dubiedades e incertezas. Como todos os livros da Bíblia, I e II Samuel não estão preocupados em esconder os maus feitos dos homens, mas pretende apresentá-los. Estes livros nos mostram claramente o ser humano como ele é, sem analisar os motivos, mas deixando claras sua ambiguidades.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> A partir do próximo post mergulharemos nesta incríveis narrativas, onde conheceremos melhor a raça humana em seu estado de pecado e as misericórdias de Deus no correr da história!</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> </span>Simone Quaresmahttp://www.blogger.com/profile/16933642678539117631noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2178150165538380610.post-36423409260711215592012-03-13T08:40:00.001-03:002012-03-13T08:40:01.549-03:00<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Rute 3 e 4</span><br />
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<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Poderíamos resumir a história de Rute e Noemi, como a concretização de mais uma etapa dos planos de Deus para preservar a linhagem de onde descenderia o Messias, o Salvador de seu povo. À primeira vista, talvez não parecesse que estivesse acontecendo algo tão fundamental na história do povo de Deus, só mais tarde se comprovaria a real importância dos acontecimentos. O último versículo nos deixa à par do grande passo dado na história para a continuação da genealogia que traria ao mundo o Messias: "...Boaz gerou a Obede, Obede gerou a Jessé, e Jessé gerou a Davi."</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> O capítulo 3 começa expressando a preocupação de Noemi em que a nora ficasse sem a proteção de um marido e de uma família, o que era um terrível destino no antigo oriente. Ao mesmo tempo, a presteza de Rute em atender ao pedido da sogra, demonstra muito mais fidelidade de Rute para com Noemi do que podemos imaginar. Como mulher jovem e viúva que era, poderia facilmente encontrar um noivo jovem como ela e rico. Foi que o próprio Boaz reconheceu no verso 10: "Bendita sejas tu do Senhor, minha filha; melhor fizeste a tua última benevolência que a primeira, pois não foste após jovens, quer pobres, quer ricos." Rute estava preocupada em suscitar descendência à Noemi. Lembram da lei do levirato? Quando uma mulher ficasse viúva, sem dar filhos ao morto, era procurado o parente mais próximo ,geralmente o irmão, para casar-se com a viúva e o primeiro filho deles era tido como sendo filho do que morrera, para não deixar seu nome desaparecer. Rute poderia ter seguido a inclinação natural e procurar um jovem da sua idade, "...mas demonstrou uma atitude responsável para com a família, ao procurar o resgatador para ser seu marido...ela preferiu aderir às conexões de família, demonstrando, assim, respeito por aquilo que é direito. Ela não permitiu que suas inclinações pessoais a governassem." (Artur E. Cundall e Leon Morris). Devemos ressaltar que Boaz era, pela linguagem usada em todo o livro, referindo-se sempre à Rute como 'minha filha', um homem bem mais velho que ela.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> O plano de Noemi tinha seus riscos, já que a eira era um lugar muito frequentado durante as colheitas por homens felizes e bêbados! Era reconhecidamente um lugar onde se cometia imoralidades. Noemi confiava no caráter e na honradez de Boaz. Sabia que ele jamais molestaria sua nora, por isso seguiu com seu plano. Rute deveria se aproximar de Boaz, que já estava deitado, cansado da colheita e de comer e beber. Este estava dormindo. Rute chegou e descobriu seus pés, numa tentativa de acordá-lo, ao seu tempo, quando os pés estivessem frios. Ela se deitou aos seus pés para esperar o momento em que ele acordasse. Nada de impróprio aconteceu entre eles. Boaz então, acorda e se assusta, perguntando quem era aquela mulher deitada aos seus pés. Rute, então, pede que Boaz estenda sua capa sobre ela. Com esta declaração, ela está literalmente pedindo para que ele a resgate, para que se case com ela.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Quando Boaz diz que ele é resgatador, mas que existe um que é mais resgatador do que ele, demonstra ser homem justo, preocupado em seguir o que era correto. Mesmo achando Rute uma mulher virtuosa e tendo sido tão generoso com ela por várias vezes, Boaz pede que ela espere, pois tentará resolver o empecilho que se impôs. Havia um parente mais chegado a Noemi do que o próprio Boaz, e o direito de resgatar as terras e a viúva da família de Elimeleque era dele. Boaz então, se dirige à porta da cidade, onde era costume os homens se reunirem para transações jurídicas e comerciais e como o resgatador por ali passava, Boaz expôs-lhe a situação. Ele fez questão de deixar bem claro, diante de todas as testemunhas, que não usou de artimanhas para ficar com Rute. Deixou toda a situação bem clara ao outro resgatador, para que se este se recusasse, a situação de Boaz ficasse clara e definida. E assim, por providência de Deus, aconteceu. Aquele homem até se interessou pelas terras, mas quando foi informado que precisaria resgatar também a viúva para suscitar descendência, negou-se e pediu que Boaz o fizesse em seu lugar (E Boaz nem queria, né??!!!!).</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Então o casamento se consumou, e Rute engravidou. Interessante que o texto deixa claro que a gravidez daquela mulher não era um fato 'esperado e certo', como se devesse acontecer naturalmente. O texto diz que "o Senhor lhe concedeu que concebesse", o que nos mostra claramente, que mesmo sendo um processo natural de coabitação e concepção, tanto com Rute, quanto com qualquer outra mulher, quem concede a bênção e o privilégio de conceber é o Senhor. Ele não está de fora do processo. E nem poderia estar, já que a Bíblia nos diz que Ele nos amou e nos elegeu desde antes da fundação do muno, nada mais certo do que Ele mesmo, no tempo oportuno, no dia adequado, e não ao acaso, conceder que uma mulher conceba aquela vida que ele já conhece pelo nome desde antes da criação! É como o Salmo 139 magnificamente afirma: "os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra. Os teus olhos me viram a substância ainda informe, e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nenhum deles havia ainda (versos 15 e 16).Que maravilhosas verdades. Deus não é o Deus distante e observador, como prega a teologia relacional. Ele é o Senhor da história, e está presente e ativo em cada ato da história da humanidade, inclusive na concepção!</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">concretização daquilo que Ele planejou. Por isso, nossa vida deve ser uma jornada de <b><i>fé</i></b>, crendo à cada passo, que estamos caminhando rumo à concretização dos planos de Deus, mesmo que não saibamos quais são e morramos sem identificá-los. Isto se chama FÉ, confiança irrestrita naquele que tem o domínio sobre todas as coisas, escreve a história com suas próprias mãos e tem planos de salvação e vida eterna para seu amado povo!</span>Simone Quaresmahttp://www.blogger.com/profile/16933642678539117631noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-2178150165538380610.post-36597515929646094252012-03-12T16:06:00.000-03:002012-03-12T16:06:40.954-03:00<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Rute 2</span><br />
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<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> "Este capítulo nos dá uma visão da vida dos pobres na antiga Palestina. Não havia muitas maneiras de uma viúva ganhar a vida; contudo, uma delas era o costuma de respigar (apanhar no campo as espigar que ficaram após a colheita). Havia provisão, na lei, para que na época da colheita o fazendeiro não colhesse os cantos da propriedade, nem apanhasse aquilo que caísse ao solo, à passagem dos ceifeiros (Levíticos 19:9; 23:22). De fato, se ele esquecesse um molho no campo, estava proibido de voltar para apanhá-lo (Deuteronômio 24:19). Estas provisões eram feitas, dentre outras coisas, com vistas aos pobres. Estes poderiam percorrer os campos, após os ceifadores, e respigar o que pudessem. Rute e Noemi, obviamente, eram muito pobres, e foi bom que elas tivessem chegado em seu novo lar no começo da colheita. Isto lhes possibilitou obter alguma comida imediatamente." (Artur E. Cundall e Leon Morris)</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Desde o começo da narrativa, percebemos a mão providente de um Deus bondoso, cuidadoso e zeloso para com seus filhos. Além disso, percebemos claramente a mão poderosa de Deus guiando os acontecimentos 'menos suspeitos'. Aqueles acontecimentos que julgamos ocorrer 'por acaso', ou 'fortuitamente'. Este texto é um claro ensino de que a poderosa mão de Deus rege desde os atos grandiosos da história da humanidade, até aqueles que aos nossos olhos são insignificantes. Ele detém o poder absoluto sobre todos os acontecimentos!</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Foi por este poder e desígnio, que sem nem suspeitar o que lhe estava reservado, Rute entrou 'por casaualidade' no campo de Boaz. Este termo indica que Rute não sabia de quem se tratava. Ela não tinha ouvido falar sobre Boaz, nem tentava obter dele benefício algum, pelo fato de serem parentes. Seu único objetivo era matar sua fome e a de sua sogra. Ela queria trabalhar duro, não desejava nenhum tratamento especial.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Qual não foi sua surpresa, quando descobriu que Boaz, o riquíssimo dono daquela propriedade, já havia ouvido falar dela e do quanto fora fiel à sua sogra, abandonando sua terra, seus deuses, sua família para seguí-la e cuidar dela. Da mesma forma que Rute usou de bondade para com Noemi, agora, Boaz usa de bondade para com ela. Deus não reputou como nada as renúncias que Rute fizera. Deus foi testemunha de seus sacrifícios por sua sogra e de como ela O reconhecera como verdadeiro Deus. Aquela mulher moabita, estrangeira, viúva, o 'resto do resto' da sociedade, tinha o favor do Deus de Israel sobre si! Boaz fez por ela muito mais do que a lei impunha. Ele ordenou aos seus servos que a permitissem colher os retos logo após estes. O comum seria esperar o fim do trabalho dos ceifeiros para então respigar. Mas Boaz quer que ela pegue o melhor, e sabendo do risco de uma mulher colher os restos tão próxima dos ceifeiros, dá ordens para que nenhum deles a importune com gracejos, nem toquem nela. Também oferece água para matar sua sede, o que era algo preciosíssimo naquele tempo. Somente pessoas autorizadas tinham o direito de beber da água a reservada para os trabalhadores daquele senhor. Boaz ainda ofereceu a ela pão e vinho.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Rute usou de bondade para com Noemi, Boaz usou de bondade para com Rute, que compartilhou a bênção da colheita com sua sogra. E assim Deus usa os homens para demonstrar o Seu cuidado paternal para conosco. Sim, é através de nossos atos de bondade que Deus ampara e consola seus filhos. Ele não desce à terra para oferecer comida, cuidado, consolo. Ele usa seus servos. Quando Rute amparou sua sogra, era Deus quem a estava amparando. Quando Boaz deu todas aquelas regalias a Rute, era o bondoso Deus, preocupado com o sustento de duas filhas amadas (a israelita e a estrangeira convertida!). Jesus ensinou isto aos seus discípulos, no Monte das Oliveiras: "Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me hospedastes; estava nu, e me vestistes; enfermo, e me visitastes; preso, e fostes ver-me. Então, perguntarão os justos: Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber? E quando te vimos forasteiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos? Ou quando te vimos enfermo ou preso e te fomos visitar? O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes." Mateus 25:35 a 40. A explicação da Bíblia de Genebra deixa claro que 'estes meus pequeninos irmãos' se refere especificamente aos discípulos de Cristo, e não ao pobre e necessitado em geral. Cristo é um com seu povo, portanto toda afronta feita ao povo de Deus é feita contra Deus. Do mesmo modo,o conforto, consolo e ajuda dada aos filhos de Deus, são atos que Deus levará em conta no dia do juízo como sendo feitos a Ele mesmo! Que alegria saber que receberemos galardão por nossas atitudes de amor para com nossos irmãos! Que alegria saber que quando alguém se preocupa conosco, sofre conosco e nos estende a mão, é por ordem do próprio Deus, que se preocupa até com os menores detalhes das nossas vidas!</span><br />
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</span>Simone Quaresmahttp://www.blogger.com/profile/16933642678539117631noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-2178150165538380610.post-56413837547127700162012-03-08T09:11:00.001-03:002012-03-08T09:11:26.837-03:00<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Rute 1</span><br />
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<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> O pequeno livro de Rute, de autor desconhecido, conta-nos a história de uma família israelita que saiu do meio de seu povo. O autor localiza o período da história como sendo no tempo dos juízes, o que é muito esclarecedor. Alguns autores relacionam o fato de haver fome em Israel naqueles tempos, como consequência dos desmandos e desvios ocorridos no tempo dos juízes. O fato de cada um fazer o que bem lhe parecia trouxe devastação e fome para o seio do povo de Deus. A fome era uma demonstração clara de juízo! Neste contexto, toda a família (Elimeleque, Noemi e seus filhos Malom e Quiliom) foge para a terra de Moabe, deixando para trás sua terra e seu povo. Eles não pretendiam permanecer ali para sempre, mas morar apenas por algum tempo, até que as coisas melhorassem.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Estima-se que tenham ficado cerca de dez anos por lá, e tendo filhos jovens, estes escolheram para si esposas do meio do povo em que habitavam. Esta família saiu de Israel esperando viver dias de paz e prosperidade em Moabe, mas a desgraça se abateu sobre eles. Não só não se estabeleceram por lá, como também foram mortos todos os homens da família, o que certamente era um terrível infortúnio. Nada mais havia que ligasse Noemi à terra de Moabe. Com seu marido e seus dois filhos mortos, nada mais lhe restou, se não devolver as viúvas de seus filhos às sua famílias e voltar para Belém. Ela ouviu dizer que Deus teve piedade de seu povo, tirando de seu meio a fome. Não havia outro caminho a tomar.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Neste ponto, Noemi instou com suas noras que voltassem para suas famílias, já que ela, nada tinha a oferecer. Não teria mais filhos para suscitar descendência aos filhos mortos, e certamente previa que estas mulheres moabitas não achariam casamento em Israel. Estariam condenadas, então, a viver sem a proteção e a segurança que um marido e uma família oferecem à uma mulher. Que desprendimento brilhante! No auge do desespero, quando Noemi se acha viúva, sem filhos, sem bens, miserável, destinada à uma velhice solitária e pobre, ela abre mão da companhia das carinhosas e amáveis noras que insistiam em permanecer a seu lado, por amor a elas. Noemi julgava que suas noras deveriam reconstruir suas vidas e não se prender à alguém que não lhes traria perspectiva alguma. Noemi não foi egoísta em momento algum! Ela reconheceu que suas noras haviam sido boas e amorosas esposas para seus dois filhos, e mereciam ter uma vida feliz. Ela sabia também, como reconhece no verso13, que a mão do Senhor estava pesando sobre ela: "...o Senhor tem descarregado contra mim a sua mão."</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Após a insistência de Noemi, Ofra resolveu atender ao conselho da sogra, e após muito choro, <b><i>voltou ao seu povo e aos seus deuses.</i></b> A escolha pela pátria era também uma escolha pelo seu deus. A resposta de Rute, porém, permaneceu a mesma. Ela amava aquela sogra, e ficaria com ela em qualquer situação: " ...onde quer que fores, irei eu e, onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus. Onde quer que morreres, morrerei eu e aí serei sepultada..." Sua lealdade e fidelidade são comoventes! Rute sabia exatamente o que estas declarações significavam. Ela seria cortada do seu próprio povo, Moabe, mas passaria a pertencer ao povo de Noemi. A escolha do Deus de Noemi para ser seu Deus, em detrimento da religião pagã em que fora criada e ensinada em Moabe, demonstrava que já havia fé em seu coração. E a expressão "faça-me o Senhor o que bem lhe aprouver..." no verso 17, demonstra que ela já estava clamando ao Deus de sua sogra! "Sua fé poderia não ser bem fundamentada, mas era real...ela decidiu que Javé será o Deus dela; e chama, portanto, a este Deus." (Artur E. Cundall e Leon Morris). Rute, a estrangeira, a moabita, queria servir ao único e verdadeiro Deus: o Deus de Israel! Mesmo que isto lhe custasse </span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">nunca formar uma família, mesmo que lhe custasse compartilhar a miséria de sua sogra. Rute estava decidida, e Noemi nada mais pôde fazer para dissuadí-la.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Ao chegarem em Belém houve certo alarido com a presença delas. As mulheres de Belém, olhando de longe, nem reconheceram Noemi. Havia se passado muito tempo, anos cruéis que envelheceram e maltrataram aquela mulher. Ela pede, então, que não a chamem mais de Noemi, que quer dizer 'agradável'. Seu nome agora deveria ser 'Mara' (amarga),visto que o Senhor a tratara com amargura. Dali ela saiu ditosa, mas reconhece que O SENHOR a fez voltar pobre. E mais ainda, ela reconhece que o Deus todo-poderoso se manifestou contra ela e a estava afligindo! Que ensino maravilhoso! Ela conhece tão bem o seu Deus, que em momento algum murmurou contra sua sorte, ou lançou a culpa em alguém ou em outro deus. Ela não atribuiu à sorte ou aos deuses pagãos a desgraça que estava enfrentando. Ela tinha a certeza de que Deus que estava acima de tudo, controlando todos os acontecimentos de sua vida. NELE estava a explicação das experiências amargas que Noemi vinha experimentando. E a Bíblia de Genebra faz um comentário que fecha com chave de ouro o texto de hoje: "Noemi era mulher velha, estéril, num país estrangeiro, com duas noras estrangeiras que não tinham filhos. Parece ser <b><i>candidata improvável</i></b> para desempenhar qualquer papel na história da redenção do povo da aliança." Quando Noemi poderia supor que entraria na linhagem do Redentor do seu povo? Aquela viúva pobre, solitária, tendo que batalhar por comida para não morrer, jamais perscrutaria o que Deus tinha reservado para ela. Imagina se naqueles dias, ela pensaria que hoje, mais de 3.000 anos depois, nós estaríamos nos emocionando e sendo edificados através de sua pobre vida! Como Paulo diz em I Coríntios1: 27, 28 e 29 :"...Deus escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as forte; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus." </span>Simone Quaresmahttp://www.blogger.com/profile/16933642678539117631noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-2178150165538380610.post-61153225839857477302012-03-06T06:55:00.000-03:002012-03-06T06:55:10.176-03:00<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Juízes 21</span><br />
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<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> "Passado o fragor da batalha, e arrefecido seu calor, quando a memória dos eventos vergonhosos dos primeiros dois dias foi colocada numa perspectiva mais sadia pela vitória final, os israelitas tiveram ocasião de refletir e arrepender-se. A ação deles se justificava pelo ultraje dos homens de Gibeá, e a guerra que travaram foi, num certo sentido, uma guerra santa. Contudo, ela trouxera, em seu bojo, a consciência de uma fraternidade rompida, e a percepção de que, no calor da crise, houvera votos extremados. Tornara-se óbvio, neste estágio, o sentimento profundo de unidade, nem sempre prevalecendo nas gerações posteriores. Eles lastimavam, de modo especial, o voto solene que fizeram de impedir quaisquer casamentos entre suas filhas e os homens de Benjamim, visto que tal proibição significava que uma das tribos de Israel pereceria, inevitavelmente. Se uma família de Israel estivesse em perigo de extinção, isto seria uma tragédia; daí o recurso do levirato (que é o costume, observado entre alguns povos, que obriga um homem a casar-se com a viúva de seu irmão quando este não deixa descendência masculina,</span><span style="background-color: white; font-family: sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px;"> </span><span style="background-color: white; line-height: 19px;"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">sendo que o filho deste casamento é considerado descendente do morto.). Porém, a tragédia era bem maior quando toda uma tribo estava ameaçada. Contudo, um voto não poderia ser revogado, mesmo sendo irrefletido e mal considerado ao ser pronunciado." (Artur E. Cundall e Leon Morris)</span></span><br />
<span style="background-color: white; line-height: 19px;"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Todos os acontecimentos que vemos no livro de Juízes, pode ser entendido à luz do último verso: "Naqueles dias, não havia rei em Israel; <i style="font-weight: bold;">cada um fazia o que achava mais reto." </i>O desvio e a distância dos caminhos de Deus eram gritantes, eles continuavam pecando terrivelmente contra Deus. "A degeneração de Israel agora estava tão completa que até mesmo propuseram e permitiram o sequestro de suas próprias mulheres para evitar a violação de um voto precipitado. A nação, de fato, agia irrefreadamente, segundo suas próprias inclinações pecaminosas." (Bíblia de Genebra).</span></span><br />
<span style="background-color: white; line-height: 19px;"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> E é com este triste quadro que terminamos o livro de Juízes. Sabedores de todos estes acontecimentos, mais uma vez devemos glorificar a Deus por permanecer trazendo para si um povo que chama de seu. Apesar de nós, Deus preservou de forma sobrenatural a sua Palavra, para que ela chegasse até nós. De forma sobrenatural preservou a sua Igreja, para que fôssemos por ela abençoados. Devemos dar glórias a Deus, pois seu infinito amor por nós, sua misericórdias que se renovam sobre nós a cada manhã,sua graça maravilhosa nos mantém firmes, e manteve a Igreja de pé através dos séculos! Jesus sabia que esta jornada não seria fácil, e por isso intercede por nós na oração sacerdotal, antes de ser morto: "Mas, agora, vou para junto de ti e isto falo no mundo para que eles tenham o meu gozo completo em si mesmos. Eu lhes tenho dado a tua Palavra, e o mundo os odiou, porque eles não são do mundo, como também eu não sou. Não peço que os tire do mundo, e sim que os guarde do mal ( do pecado!)...Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade...Não rogo somente por estes, mas <b><i>também por aqueles que vierem a crer em mim,</i></b> por intermédio da tua palavra..." João 17:13 a 20. </span></span><span style="background-color: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Isto mesmo! Jesus orou por mim e por você, para que permanecêssemos firmes na sua palavra e resistíssemos às tentações que sobreviriam à nós! Que grande alegria saber que sua graça nos é dada para ficarmos de pé! Que alegria termos o Espírito Santo que intercede por nós com gemidos inexprimíveis!</span></span>Simone Quaresmahttp://www.blogger.com/profile/16933642678539117631noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-2178150165538380610.post-2201100215706361752012-03-05T10:46:00.000-03:002012-03-05T10:46:18.959-03:00<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Juízes 20</span><br />
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<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> A Bíblia de Genebra nos explica que todos aqueles acontecimentos terríveis em Gibeá contra o levita e sua concubina, geraram uma guerra civil em Israel. Pela primeira vez nos tempos dos juízes, as tribos se unem, embora que para tomar vingança, justamente, contra um dos seus (Benjamim). Primeiramente as onze tribos tentaram um acordo com seus irmãos. Eles deveriam entregar os homens que praticaram tamanho ultraje contra o levita e sua concubina, para que os matassem e assim retirassem o mal do meio deles. Os benjamitas se recusaram. A guerra era inevitável.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> O texto nos diz que as onze tribos consultaram o Senhor, mas certamente estavam muito confiantes no número superior de seus exércitos. Deus tinha uma tremenda lição para ensinar a eles. Percebam que Deus mandou que eles fossem à guerra. Por duas vezes eles consultaram ao Senhor e não obstante saíram derrotados, perderam milhares de homens. Talvez a dúvida pairasse em seus corações: " Se o Senhor nos ordenou guerrear contra os benjamitas, por que não vencemos?". Isto nos ensina que não é por estarmos fazendo aquilo que Deus ordena, que tudo sairá conforme planejamos. Por vezes pensamos que o resultado das nossas ações será um, mas o propósito de Deus é inescrutável. Ele pode estar planejando coisas muito superiores para nós, que nossas vistas não podem alcançar no momento. Mesmo assim devemos confiar nEle. Isto se chama fé.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Deus pretendia ensinar àquelas onze tribos e também à tribo de Benjamim que não deveriam confiar em suas próprias habilidades nem nas probabilidades. Ele é o Senhor sobre todas as coisas e dá a vitória a quem quer. Ele também pretendia trazer seu povo para mais junto de si através daquelas duas derrotas. Vejam o comentário de Artur E. Cundall e Leon Morris: "Tendo confirmado seu propósito mediante uma segunda consulta aos oráculos, os israelitas sofreram, não obstante,uma segunda derrota humilhante, nas mãos dos benjamitas, o que, sem dúvida, deve ter sido uma experiência devastadora. O sucesso dos benjamitas induziu a uma autoconfiança que veio a preceder sua derrota; contudo, a derrota dos israelitas fê-los voltar-se para o Senhor em profunda humildade. Às lágrimas do dia anterior adicionaram, agora, a disciplina do jejum e oferecimento de sacrifício, sendo que tudo isso sugere o senso de urgência com que procuraram o Senhor. É possível que o número imensamente superior dos israelitas levou-os a aproximar-se do Senhor um tanto levianamente, sem real interesse, o que redundou em resultados fatais. As duas classes de sacrifícios, holocaustos e ofertas pacíficas, indicam seu arrependimento e desejo de reconciliação que restaurariam sua comunhão com Deus."</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Fica patente aos nossos olhos, que como na história de Jó e todo o seu sofrimento, o objetivo de Deus era um só: trazer seu povo para junto de si, como o próprio Jó reconheceu no fim do livro: "Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem. Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza" (Jó 42:5 e 6). Todo o sofrimento prolongado e a dor sentida por Jó, geraram nele primeiramente um reconhecimento que estava distante de Deus, que embora fosse justo, ele O conhecia de longe. E agora, por ver Deus de perto no meio do sofrimento, reconhecia automaticamente quem ele mesmo era! Por causa deste real conhecimento de Deus e de si mesmo, ele se abominava. Deixava de confiar em suas conquistas, e sabia que dependia integralmente da misericórdia do Senhor! Assim sucedeu com os filhos de israel neste episódio de Juízes 20. Mediante estes ensinamentos, deixo uma pergunta no ar: podemos algum dia reclamar de alguma provação e de algum problema que estejamos enfrentando? Jó e os israelitas do tempo dos juízes estavam lidando com a maior tragédia que pode se abater sobre nós, que é a morte, e mesmo assim, arrependeram-se sob a poderosa mão de Deus.Nós muitas vezes, com problemas tão ínfimos, nos desesperamos e chegamos a duvidar do amor e do cuidado paternal de Deus. Que a lição deste texto fique gravada em nossos corações e que estejamos sempre preparados para enfrentar o dia mal, sabendo que todos os atos de Deus são atos de amor e justiça!</span>Simone Quaresmahttp://www.blogger.com/profile/16933642678539117631noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-2178150165538380610.post-18355926943889721222012-02-15T11:51:00.000-02:002012-02-15T11:51:56.102-02:00<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Ainda sobre Juízes 19</span><br />
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<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Os acontecimentos que se seguem são assombrosos. O ancião, após tentar dissuadi-los sem sucesso, toma a concubina do levita e a entrega àqueles animais. O levita não a defende, não toma partido dela, passivamente aceita que sua concubina seja entregue nas mãos de dezenas de homens enfurecidos.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> A catástrofe não podia ser menor, aquela pobre mulher foi violentada durante a noite toda até à morte. "...se um ser humano alguma vez sofreu uma noite de terror inenarrável, foi a concubina daquele levita, naquela noite, que lhe deve ter parecido interminável como a eternidade, e tão escura como o próprio abismo satânico. Não foi somente a ação dos homens de Gibeá que revela a profundidade abismal dos péssimos padrões morais dessa época. A indiferença do levita, que se preparou para partir, de manhã, aparentemente sem qualquer interesse em investigar o destino de sua concubina, e sua ordem rude, insensível, a ela, quando a viu jazendo à porta, tudo isso mostra que, a despeito de sua religião, ele era um homem destituído de emoções mais refinadas. Ele não pareceu sentir-se ultrajado senão ao perceber que a mulher estava morta, ao levantar seu corpo para colocá-lo sobre o jumento, e prosseguir a viagem. O incidente chocante produziu uma impressão indelével (q<span style="background-color: white;">ue não se pode destruir, indestrutível; que não se pode apagar, inapagável)</span> sobre Israel, sendo mencionado pelo profeta Oséias como um dos maiores exemplos de corrupção (Oséias 9:9 e 10:9)...esta ação vil (de despedaçá-la e mandar suas partes por mensageiros para todo Israel) foi considerada a atrocidade de maior proeminência, desde o tempo do êxodo..." (Artur E. Cundall e Leon Morris).</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Toda esta violação ao corpo da concubina pelos homens de Gibeá, e depois a violação de seu cadáver pelo levita, demonstra o total desrespeito às leis de Deus e a distância que o povo se mantinha da moral e dos bons costumes. A ideia do cadáver daquela mulher ser tão horrivelmente violado, sendo partido em pedaços, mostra mais crueldade do que possamos supor. Na antiguidade algo que era muitíssimo respeitado, até em tempos de guerra, era se dar uma cerimônia fúnebre decente aos seus mortos. Um exemplo disso foi a morte de Sansão. Ele morreu estando sob o poder de seus inimigos, mantando centenas deles, na terra deles, e mesmo assim, os filisteus não se negaram a entregar o corpo de Sansão aos israelitas para que fosse sepultado junto aos seus. Isso nos dá a noção exata do que o ato do levita significou. Foi tão marcante e reprovável, que foi citado mais tarde por Oséias, como já dissemos, como exemplo de pecado terrível. Não podemos nos esquecer que nossos pecados geram consequências, e às vezes por muitos anos e atingindo muitas pessoas. É o que veremos no texto de amanhã.</span><br />
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<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> </span>Simone Quaresmahttp://www.blogger.com/profile/16933642678539117631noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-2178150165538380610.post-57540234434720326242012-02-14T14:04:00.000-02:002012-02-14T14:04:15.162-02:00<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Juízes 19</span><br />
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<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Para entendermos melhor esta narratyiva, precisamos explicar alguns pontos que não conhecemos. O texto nos conta sobre um levita que pegou para si uma comcubina. Comcubina era denominada a mulher que, normalmente era escrava e tinha uma posição juridicamente inferior a de uma esposa. No verso 2, quando o texto narra que ela "aborrecendo-se dele, o deixou...", o termo "aborreceu-se, pode ser substituído por "prostituir-se". Ela havia adulterado contra o levita, o que pela lei, deveria gerar a morte da mulher por apedrejamento. Visto o povo estar distante demais do conhecimento e do cumprimento das leis de Deus, a situação foi banalizada, e a mulher não foi morta, antes, voltou para a casa de seu pai. Pela situação aqui explicada, dá para entender a alegria do pai, ao ver o levita voltando para buscá-la. A desonra seria retirada de seu nome, e sua filha voltaria a viver com seu marido, por isso, tanta hospitalidade da parte do pai da comcubina. Suas estada ali se prolongou mais que o esperado, e por fim, quando decidiu ir mesmo embora, já partiu num horário não muito propício, já declinando o dia.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> O pai da concubina instou para que ele dormisse mais uma noite e o levita não aceitou. O moço que estava com ele, já em viagem, e começando a anoitecer, sugeriu que parassem em Jebus, que era Jerusalém, àquela altura ocupada pelos jebuseus. O levita recusou-se. Achou mais seguro passar a noite entre seus irmão israelitas, do que no meio de um povo estrangeiro. Eles então, entraram e Gibeá (cidade benjamita) e se assentaram na praça, que era um lugar que servia para encontros sociais, comerciais e jurídicos. Era costume dos viajantes se assentarem nas praças para aguardar a hospitalidade dos moradores da cidade em acolhê-los. A demora desta hospitalidade, que era sagrada entre os orientais,foi uma clara demonstração de dureza de coração dos homens de Gibeá e um prenuncio da desgraça que estava por vir.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Neste cenário, surge ajuda de onde menos se esperava. Um velho, que não era benjamita, mas estava ali por algum tempo, se compadeceu dos viajantes e ofereceu-lhes ajuda. Levou-os consigo para casa, deu de comer e de beber aos três e aos animais, lavou-lhes os pés e ofereceu abrigo. Enquanto comiam e se alegravam, a casa foi cercada pelos homens de Gibeá, designados aqui por "filhos de Belial". O sentido do nome, certamente está ligado à deusa babilônica da vegetação, que era a deusa do submundo, o que torna a palavra sinônimo de 'abismo' ou , 'lugar de onde não há mais retorno', o nome está também ligado à impiedade. A descrição destes homens condiz perfeitamente com a bestialidade que pretendiam cometer. Assim, estes israelitas assemelhavam-se aos de Sodoma e Gomorra, quando num episódio muito semelhante, Ló teve que oferecer suas filhas virgens, para livrar os anjos que se hospedavam em sua casa da maldade daqueles homens. Mas notem, que em Gênesis 19, estamos falando de um povo pagão, o povo de Sodoma. A história narrada aqui, conta que era o próprio povo de Deus que, desta vez, queria cometer tamanha aberração. A que ponto o povo chegou! Se tornaram piores do que os de Sodoma, pois pretendiam atacar um de seu próprio povo, um israelita como eles, um levita!</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> O pedido daqueles homens ao ancião "revela toda a extensão de sua perversão sexual, e a resposta do ancião, revela sua repugnância diante da conduta deles, conduta horripilante, destruidora de todas as convenções da hospitalidade." (Artur E. Cundall e Leon Morris). O ancião diz a eles o mesmo que Ló: "...nada façais a estes homens, porquanto se acham sob a proteção do meu teto." (Gênesis 19:8). "Em sua profunda preocupação a respeito dos padrões aceitos de hospitalidade, o ancião estava disposto a quebrar um código que, para o leitor moderno, parece infinitamente mais importante, isto é, o que determina cuidado e proteção para os mais fracos e desamparados. As mulheres sempre foram desconsideradas no mundo antigo; na verdade, se as mulheres, hoje, desfrutam de uma posição privilegiada, isto é devido, em grande parte, aos preceitos da fé judaica, e particularmente à iluminação que veio da fé cristã. O ancião estava disposto a sacrifica sua própria filha virgem, e a concubina do levita, nas luxúrias tortuosas dos atacantes, a permitir que qualquer mal atingisse seu principal hóspede." (Artur E. Cundall e Leon Morris). Amanhã continuaremos está trágica história, que mais uma vez nos remete à situação deplorável de distância da lei de Deus que o povo se encontrava!</span><br />
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</span>Simone Quaresmahttp://www.blogger.com/profile/16933642678539117631noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-2178150165538380610.post-44705456221732490532012-02-13T14:19:00.000-02:002012-02-13T14:19:25.793-02:00<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Juízes 18</span><br />
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<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Os danitas não tinham um território próprio. Eles se mostraram incapazes de ocupar o território que lhes foi designado. Isto se deu por causa da pressão dos filisteus e dos amorreus, e por isso foram sendo empurrados para as montanhas, ficando espremidos num pequeno pedaço de terra. Cansados desta situação, armaram seiscentos valentes, tomaram seus filhos, suas mulheres e seus bens, e partiram rumo à conquista de Laís.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Ao passar pela casa de Mica, reconheceram a voz do levita Jônatas, e resolveram se servir de suas predições. Usaram o oráculo de Mica e seu sacerdote para se assegurarem que poderiam seguir seu destino rumo à conquista de Laís.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Laís encontrava-se numa região agradável e favorável para o estabelecimento dos danitas: "tratava-se de área pequena mas fértil, ocupado por povos de origem fenícia..." (Artur E. Cundall e Leon Morris). Os espias que lá estiveram voltaram confiantes e certos que tomariam facilmente aquela terra. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Entre homens de guerra e suas famílias o números de pessoas chegava a , talvez, três mil. Quando foram informados pelos espias que seria fácil tomar a cidade, eles quiseram fazer o serviço completo: já chegar lá de posse de ídolos para o santuário e de um sacerdote de verdade! Agora vejamos o interesse mútuo contido nesta narrativa. Os danitas se empolgaram pela predição de Jônatas de que eles venceriam os habitantes de Laís. Era exatamente o que eles queriam e precisavam ouvir para acender os ânimos dos guerreiros danitas. O sacerdote, por sua vez, por certo nem pensaria em dar uma resposta negativa ao que os danitas perguntaram. E por fim, a proposta dos danitas fez estremecer a ganância do sacerdote! "Por que ser conselheiro espiritual de um grupinho, quando posso exercer a mesma função e influência sobre uma tribo inteira?" Aquele sacerdote não fugiu ao padrão corrompido da época. Ele não estava preocupado com mais nada além dele mesmo. Ele não servia a Deus, servia a homens, e por isso, aquele que oferecesse maiores vantagens, levaria o levita para casa!</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Qualquer semelhança com os nossos dias não é coincidência! Igrejas que querem ouvir oráculos e predições favoráveis, que detestam ser confrontados pela Palavra de Deus, que não querem ouvir sobre pecados. Na outra ponta, pastores que também não estão interessados na alma eterna de suas ovelhas, nem naquilo que elas PRECISAM, mas estão dispostos a tudo para acariciá-las e agradá-las e principalmente mantê-las a seu lado. Este, definitivamente não foi o propósito de Deus em colocar pastores sobre o seu rebanho. Pastores são pais, são aqueles que zelam pela integridade moral e espiritual de seu rebanho. São homens que estão dispostos a dar a vida pelas ovelhas, que se desdobram em mil para alimentá-las e mantê-las no caminho. Os verdadeiros pastores não buscam agradar os corações pecadores, não se furtam em confrontar os membros que vivem no pecado, não fingem que não estão vendo o erro. Eles são embaixadores de Cristo na terra e sua missão é de suma importância, "quem aspira o episcopado, excelente obra almeja." (I Timóteo 3:1). Aqueles que se intitulam pastores, sem ter sido convocados e arregimentados pelo Senhor da Igreja, cometem um erro gravíssimo, e não conscientes de suas responsabilidades, trazem sobre si juízo sobre juízo, cada vez que deixam de cumprir o que Deus designou para seus ministros, ou ao contrário, fazem coisas que Deus jamais ordenou se fizessem! Talvez estes homens não tenham noção de quem é o Deus que pensam servir. Se soubessem, temeria falar em Seu nome! </span>Simone Quaresmahttp://www.blogger.com/profile/16933642678539117631noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-2178150165538380610.post-83662079384764415742012-02-10T08:34:00.000-02:002012-02-10T08:34:33.075-02:00<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Juízes 17</span><br />
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<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Esta abrupta e curta narrativa nos deixa a par do estado em que a nação de Israel se encontrava: total afastamento do Senhor. Como o próprio texto diz, cada um fazia o que achava mais reto. A partir deste comportamento, pode-se esperar todo tipo de abominações. A fé dos israelitas deveria ser uma fé desprovida de qualquer imagem. Deus não pode ser adorado à semelhança de qualquer criatura. O segundo mandamento é claro quanto a isso.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Mica, que era da tribo de Dã, havia roubado uma grande soma de dinheiro de sua mãe, e por ter sido amaldiçoado por ela, devolveu o dinheiro. A mulher fez algo de praxe: devotou parte do dinheiro à religião. Mas o distanciamento e a ignorância do povo a respeito de Deus no tempo dos juízes eram tantos, que foi construído um ídolo. Provavelmente a imagem de um boi, símbolo de força e poder de fertilidade entre os pagãos. Era assim que os da casa de Mica pretendiam adorar ao Deus de Israel...</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Não satisfeito com o ídolo, Mica institui seu próprio filho como sacerdote, e culmina suas abominações, pagando a um levita verdadeiro para ser sacerdote do seu deus. E o levita consentiu! Passou a ser sacerdote daquele ídolo e a fazer parte de toda a distorção das leis que Deus havia dado e que foram esquecidas.</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Fico pensando como um povo pode se distanciar tanto de seu Deus, a ponto de praticar tantas coisas abomináveis! Como pode um sacerdote levita, que havia sido designado para o serviço do santíssimo culto ao santíssimo Deus, se render a um convite para intermediar o povo através da imagem de um boi? A única resposta que me vem à cabeça é que este afastamento e desconhecimento da lei de Deus é algo tão <b><i>gradual</i></b></span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> quanto<b><i> imperceptível</i></b> e <i><b>destrutivo</b></i>. É sempre assim que perdemos a batalha. Como as Igrejas e os pastores de hoje andam tão distantes e cometendo torpezas tão graves quanto se prostrar ante um boi? Como as verdades de Deus são tão desconhecidas que, quando ditas, são alvo de escárnio? E como isso não nos dói, não causa revolta? Como não nos voltamos à Palavra a cada erro no culto? Como toleramos os ministro equivocado com os quais nos deparamos? A resposta é simples: da mesma forma que a ignorância e a falta de liderança se abateram sobre Israel, vagamos sem rumo, num mar de "Micas", erigindo seus próprios ídolos e nomeando seus próprios sacerdotes!</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> O maior perigo que nos ronda e que pode devastar não só a nossa vida de obediência pessoal, mas também a obediência e a santidade da Igreja, é a ignorância sobre quem é Deus e sobre o que Ele exige de nós nas Escrituras! Portanto, cada um de nós deve estar atento ao seu próprio coração e se estamos fazendo como o povo no tempo dos juízes: "cada qual fazia o que achava mais reto". Não podemos nos iludir achando que devemos confiar em nós mesmo. Pelo contrário! Devemos sempre desconfiar de nós mesmos e deixar que a Bíblia seja nosso guia seguro, nossa REGRA de fé e de prática. </span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> Mica, sua mãe e aquele sacerdote levita certamente achavam que estavam agradando a Deus, enquanto praticavam tamanha iniquidade e abominação. Deviam estar se sentindo bem, com seu senso religioso satisfeito. Mas isso não pode ser suficiente para nós! Aquilo que queremos, achamos ou pensamos a respeito do Deus revelado e de seu culto, devem estar de acordo com o que Ele mesmo revelou sobre si e sobre o culto que desejava receber de seus adoradores. Se não, corremos o risco de estarmos tão distantes da verdade quanto aqueles homens. E o pior: achando estar perto da verdade, estar tão diametralmente opostos ao Deus verdadeiro, adorando deuses fabricados em nossa própria imaginação. Pode haver desgraça maior? Isto se chama apostasia! Deus nos guarde de cairmos nesta armadilha!</span><br />
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> </span>Simone Quaresmahttp://www.blogger.com/profile/16933642678539117631noreply@blogger.com7