quinta-feira, 28 de outubro de 2010



                                                                     Santificação
                                                                     J. C. Ryle
                  "A santificação não consiste na casual realização de ações corretas. Antes, é a operação habitual de um novo princípio celestial que atua no íntimo, influenciando toda a conduta diária de uma pessoa, tanto nas grandes quanto nas pequenas coisas. A sua sede é o coração, e, tal como o coração físico,exerce influência regular sobre cada aspecto do caráter de uma pessoa. Não se assemelha a uma bomba de água que só fornece água quando alguém a aciona; mas parece-se mais com uma fonte perpétua, de onde a torrente jorra perene e espontaneamente, com naturalidade.
                 Herodes ouvia João Batista “de boa mente”, ao mesmo tempo em que seu coração era inteiramente mau aos olhos de Deus (Mc 6.20). Por semelhante modo, há dezenas de pessoas hoje em dia que parecem ter ataques espasmódicos de “atos de bondade”, conforme os poderíamos chamar, e que fazem muitas coisas boas sob a influência da enfermidade, da aflição de morte na família, das calamidades públicas ou de alguma súbita agonia da consciência.
                 Contudo, o tempo todo qualquer pessoa inteligente poderá observar claramente que tais pessoas não se converteram e que elas nada conhecem acerca da “santificação”. Um verdadeiro santo, tal como Ezequias (2 Cr 31.21), age “de todo o coração” e poderá dizer, juntamente com o salmista: “Por meio dos teus preceitos consigo entendimento; por isso detesto todo caminho de falsidade” (Sl 119.104).
                 Desafio qualquer pessoa a ler cuidadosamente os escritos do apóstolo Paulo para neles encontrar grande número de claras orientações práticas, pertinentes ao dever do cristão, em cada relacionamento da vida, e acerca de nossos hábitos diários, de nosso temperamento e de nossa conduta de uns para com os outros. Essas orientações foram registradas por inspiração divina, para orientação perpétua dos crentes professos. Aquele que não dá atenção a essas normas talvez seja aceito como membro de uma igreja ou denominação evangélica, mas certamente não será aquele que a Bíblia chama de homem “santificado”.
( Texto extraído da revista "Fé para hoje" Editora Fiel)
                 Como o texto diz, a santificaçaõ tem que influenciar a nossa conduta diária. Então, se pergunte todo dia:  no que  pequei contra Deus hoje? Tenho pecado contra meus irmãos, dentro da minha própria casa? Tenho dado prioridade e honra a eles, ou só penso mim mesmo? Como tem sido meu comportamento longe dos crentes? Tenho dado um testemunho impactantes aos meus amigos, ou sou igualzinho a eles em tudo? Como está meu coração, longe ou perto de Deus?
                Que esta seja a nossa principal preocupação: SANTIDADE. Todos os dias, em todas as áreas na nossa vida, com todos que nos rodeiam!