sexta-feira, 29 de abril de 2011

                            Deuteronômio 9:6 a29


     Através da narrativa encontrada neste texto, percebemos mais uma vez, como Deus queria que o povo fosse colocado no seu devido lugar. A posse da terra estava prestes a ocorrer. Um tempo de bons ventos estava para vir, e certamente com isso, o povo se sentiria especial, bom demais, merecedor de tais bênçãos. Um remédio eficaz contra esta presunção, foi, através da narrativa de Moisés das coisas já passadas, lembrar a eles exatamente quem eles eram e tudo quanto já haviam feito de errado, mesmo sendo povo de Deus e já tendo visto tantos milagres na saída do Egito!
     Quantas vezes não agimos como eles...nos esquecemos que, mesmo depois de termos nossos olhos abertos para o Evangelho, depois de sabermos da exigência de santidade que Deus faz a nós, depois de termos consciência de que isto ou aquilo é pecado diante de Deus, cometemos tal pecado. Não pecamos por ignorância ou por falta de aconselhamento ou direção, mas pecamos porque queremos, porque nos é conveniente... e quantas vezes fazemos isto! Neste trecho, Moisés cita apenas alguns eventos, mas não cita todos! Ele deixou de fora, por exemplo aquele episódio da revolta de Corá, aquele outro da sedução dos Midianitas, onde o povo caiu como 'patinhos'...que vergonha para nós, quando mesmo presenciando a poderosa mão de Deus em nossa vida, mesmo tendo instrução, mesmo sabendo por onde devemos seguir, ainda assim, fazemos algo que desonra a Deus.
     Que eu e você, antes de pensarmos em nos orgulhar de algum feito de santidade da nossa parte, nos lembremos também de quantas vezes temos falhado e errado o alvo! Não deixemos nunca que a arrogância tome conta de nós, pois por merecimento, deveríamos ser consumidos pelo 'menor' pecado que fosse. Não podemos confiar na nossa justiça passada, para cometermos pecado. Lembram do texto do atalaia que lemos na Igreja estes dias? "A justiça do justo não o livrará no dia da sua transgressão; quanto à perversidade do perverso, não cairá por ela, no dia em que se converter da sua perversidade; nem o justo  pela justiça poderá viver no dia em que pecar. Quando eu disser ao justo que, certamente,viverá, e ele, confiando na sua justiça, praticar iniquidade, não me virão à memória todas as suas justiças, mas nas suas iniquidades, que pratica, ele morrerá. Quando eu também disser ao perverso: certamente, morrerás; se ele se converter do seu pecado, e fizer juízo e justiça, e restituir esse perverso o penhor, e pagar o furtado, e andar nos estatutos da vida, e não praticar a iniquidade, certamente, viverá; não morrerá. De todos os seus pecados que cometeu não se fará memória contra ele;  juízo e justiça fez; certamente, viverá." Ezequiel 33:12 a 16. Não podemos viver nos gloriando de nossa justiça passada. Devemos sim, nos lembrar de nossas falhas passadas e temer, pedir santidade ao Senhor para que continuemos a andar em sua pisadas, pois se confiarmos em nós mesmos, acabaremos nos afundando em nosso orgulho e praticando iniquidade. Longe de nós toda a soberba, à Ele toda a glória!!

terça-feira, 26 de abril de 2011

                            Deuteronômio 9:1 a 5


     Aqui Deus deixa bem claro que, embora houvesse prometido dar aquela terra a seu povo, daria a eles, não por causa da justiça e retidão destes, mas também para julgar as outras nações! Era o juízo de Deus sendo executado por causa da maldade e dos pecados destas nações. 
     Nunca podemos nos esquecer, diante das grandes catástrofes e desastres e guerras, que a mão do nosso Deus está estendida executando justiça e juízo em toda a terra. Não somente entre os seus, que ele corrige para aproveitamento, mas também entre os ímpios, que são convocados, ainda nesta vida a dar contas a Deus de suas maldades e de seus pecados, que não ficam impunes!
     Mais uma vez Deus adverte ao povo a não se ensoberbecer, mas a creditar ao Senhor, que é fogo que consome, a vitória que eles teriam sobre povos maiores, mais numerosos e mais poderosos que o o povo de Israel! Ele mesmo conduziria seu povo a vencer inimigos quase invencíveis, povo grande e alto.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

                             Deuteronômio 8: 11 a 20


     Esta linda advertência serve não apenas para aquela ocasião específica, mas atinge em cheio a todos os ingratos que se acham responsáveis por suas vitórias. O Senhor já conhecia o coração orgulhoso do homem, por isso, insta com o povo a não se convencerem que sobreviveram às intempéries do deserto, às serpentes abrasadoras e aos escorpiões graças a sua própria força. Eles deveriam se lembrar, quando a bonança chegasse, a riqueza se instalasse,  e depois de haverem edificado boas casas, quem estivera à frente deles. Quando o gado fosse multiplicado, e a prata e o ouro fossem abundantes, seus corações fracos poderiam se corromper, e se elevar. Eles poderiam achar que foi o braço forte deles que proporcionou tantas coisas boas.
     Este é o grande mal que afeta o homem em tempos de paz! Ele geralmente se esquece dos apertos, dificuldades e dores passadas, e de como o Senhor esteve com ele e o amparou! É por isso que Calvino dizia que o homem necessita estar sempre debaixo de algum tipo de disciplina (sofrimento), uns em menor, outros em maior grau, para que não fiquem regalados demais, descansados demais e se esqueçam de Deus!
      Quando somos ingratos, e nos esquecemos de Deus, de certa forma estamos 'pedindo' que ele volte a nos corrigir com sua pesada e paterna mão. Que estejamos atentos aos desertos, quando passarmos por eles, para aprendermos o que Deus está a nos ensinar. E que por outro lado, quando a disciplina nos for tirada, e estivermos vivendo tempos de prosperidade e sossego, nos lembremos que Ele nos trouxe à esta situação! Certamente, se nos ensoberbecermos, precisaremos de nova disciplina, como foi com o povo, depois deste período. Deus pode precisar nos dar o mesmo amargo, mas eficiente remédio: o sofrimento!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

                                  Deuteronômio 8:1 a 10


     "Recordar-te-ás de todo o caminho pelo qual o Senhor, teu Deus, te guiou no deserto esses quarenta anos, para te humilhar, para te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias ou não os seus mandamentos." (verso 2). Eis aí o motivo de tantas provas e dificuldades. O Senhor os humilhou e os deixou ter fome. Deu alimento a eles de uma forma inesperada, por uma provisão miraculosa, o maná. O Senhor desafiou a auto-suficiência do povo, fazendo com que o maná caísse do céu. Eles não poderiam mover uma palha para suprir suas necessidades mais básicas! Dependiam de Deus até para isso. E o texto deixa claro o objetivo: ensinar-lhes que nem só de pão viveria o homem, mas de toda a Palavra de Deus. Esta sim, era uma necessidade ainda mais grave e básica que o alimentar-se de pão. Tanto uma coisa quanto outra vinham das mãos do Pai.
     Tudo que o povo passou, todas as guerras, fome, falta d'água, mortes por causa de pecados, tudo isso era a demonstração de um Pai amoroso, que pretendia conduzir seus filhos à si! Pois aquele pai que não ama, não se preocupa em açoitar seus filhos.Ele não quer se envolver com o forjar de caráter reto em seus pequenos. Se preocupa apenas em dar-lhes o alimento físico, não quer ter a dor de cabeça, o aborrecimento, o envolvimento que a disciplina demanda. Dizem que amam seus filhos, mas não se preocupam com suas almas eternas, demonstrando que na verdade os odeiam. Deus não é este tipo de Pai! Ele está inteiramente envolvido com a salvação da alma de seus filhos. E se tirar-lhes o alimento, a saúde, o emprego, o casamento, a vida de seus amados ou mesmo a sua própria, resultar neste filho se voltando para o Pai, Ele assim o fará!
     Eis aí um enorme motivo para não reclamarmos ao sermos açoitados pelas nossas dores, tristezas, doenças e problemas! Nosso Pai amoroso pretende nos santificar. Se estamos passando por provas, é porque do jeito que estávamos, não estávamos vivendo vidas dignas dEle! Que nós nunca amemos a falsa paz! Que saibamos identificar o porque de passarmos por aflições, para que não passemos por elas em vão, mas que ao contrário, cada uma delas produza em nós um caráter mais reto, mais parecido com o do nosso Senhor Jesus!

terça-feira, 19 de abril de 2011

                             Deuteronômio 7:12 a 26


     O povo de Deus nunca deve se aproximar dele visando benefício próprio. Nossa adoração e obediência se deve ao fato de Deus ser o único Deus. Mas é inegável que viver em paz com Ele, e em obediência à sua vontade, acarreta a seus filhos bênçãos sem medida.
     O povo de Deus é um povo próspero. Esse conceito de prosperidade nada tem a ver com o que vemos hoje em dia. Somos prósperos em nossas almas, temos vitória sobre a tentação, alegria e paz em meio a mais severa provação. Nunca nos falta o pão, temos sempre com que nos vestir, há sempre uma saída dada por Ele em meio a qualquer situação que nos pareça insolúvel. Sim, Deus faz seus filhos prósperos. Não ricos, não imunes aos problemas e desafios que todo ser humano enfrenta, mas descansando nas mãos de um Pai amoroso e preocupado, que tem como seu maior objetivo, estabelecer paz entre Ele e seu povo.
     Assim, é válido para nós também, a ordem dada a Israel nos versos 17 e 18: "se disseres no teu coração: Estas nações são mais numerosas do que eu; como poderei desapossá-las? Delas não tenhas temor; lembra-te-ás do que o Senhor, teu Deus, fez a Faraó e a todo o Egito". Deus ordena que o povo não fixe seus olhos nas circunstâncias. Eles deveriam confiar no Senhor, e um dos instrumentos que Deus usa para desenvolver esta confiança neles, é lembrar-lhes do passado: "...das grandes provas que viram os teus olhos, e dos sinais, e maravilhas, e mão poderosa, e braço estendido, com que o Senhor, teu Deus, te tirou..." (verso19). Ele nos convida a sempre trazermos à memória seus feitos antigos para acalentarmos e acalmarmos nosso coração incrédulo e temeroso!
     Mais um capítulo que nos mostra como é gloriosa a vida de um servo de Deus. Mesmo que passemos por muitas lutas e provas, as recompensas de um coração temente a Deus, são recebidas não apenas no porvir, mas já aqui na terra, com consolações e bênçãos sem fim!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

                            Deuteronômio 7:6 a 11


     As declarações feitas nestes versos, nos deixa claro que a escolha de Deus nada tem a ver com nossas habilidades, capacidades ou disposição de amá-lo ou servi-lo. Deus escolheu Israel simplesmente porque o amou! Não havia nada de especial, pelo contrário, a Bíblia fala que este era o menor de todos os povos. Isto exclui completamente qualquer idéia de mérito. Ele nos teve afeição, por isso nos libertou da casa da escravidão. Daí podemos concluir que não há qualquer distinção entre nós e qualquer outro pecador miserável, que cometa as maiores atrocidades. A única coisa que nos difere, é o amor incondicional que o Senhor teve por nós!
     Outro ponto que nos chama a atenção é quando ele nos diz que é o Senhor Deus, diretamente, quem dá a paga aos que o odeiam e não andam em seus caminhos. Ele mesmo é quem prontamente retribui. Por isso devemos descansar e entregar nossas demandas, e as injustiças que cometem contra nós aos pés do Senhor. Ele é o Grande Juíz de toda a Terra. É Ele quem dá a paga tanto aos que quebram a sua lei, quanto aos que se voltam contra nós porque a cumprimos. Paulo nos ensina com agir nestas situações: "não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor" Romanos 12:19

sexta-feira, 15 de abril de 2011

                            O jugo desigual- Deuteronômio 7:1 a 5


     As ordens foram muito claras: destruir totalmente todas aquelas nações pagãs, não fazendo com elas aliança de espécie alguma. Mas por que Deus estava sendo tão incisivo com o povo? Por que ser tão radical quando o assunto é casamento com ímpios? Não haverá aí um certo exagero? E se a pessoa for uma pessoa 'direita', de boa família, daquela que 'só falta ser crente'?
     Primeiramente gostaria de analisar com vocês o texto clássico do Novo Testamento sobre o assunto: II Coríntios 6:14 a 18. Paulo já começa a abordar o tema traçando o perfil do filho de Deus em contraste com o ímpio, ensinando-nos assim, que não há ser humano que seja neutro. Ou ele é um filho de Deus, ou servo de satanás. Veja os paralelos traçados por Paulo:
                  a. justiça e iniqüidade
                  b. luz e trevas
                  c. Cristo e Maligno
                  d. crente e incrédulo
                  e. santuário de Deus e os ídolos
     É chocante como a Bíblia não usa meias palavras. Justamente porque não existe o time do meio, ou o "café com leite". E como poderíamos nós, que somos filhos da luz, dividirmos a nossa vida, nossa intimidade, sonhos e anseios com um filho das trevas? É claro que a proibição aqui nestes versos não se refere a relacionamentos ocasionais, mas a relacionamentos que demandem intimidade. "Somos instruídos a não nos pormos em jugo desigual com eles de tal modo que eles possam influenciar significativamente  a direção e o resultado de nossas decisões morais e de nossas atividades espirituais."  (Comentário da Bíblia e Genebra). Portanto esta ordenança se refere a vários tipos de relacionamentos. Não apenas no casamento, mas em qualquer amizade, relacionamento familiar ou de trabalho onde estejamos tão intimamente envolvidos pela filosofia de vida e modo de pensar dos ímpios, corremos o risco de ser contaminados e colher os amargos frutos desta escolha. É claro que o casamento é o  mais estreito laço que mantemos com alguém, por isto deve ser o contato com ímpio mais severamente condenado pelos crentes. 
     Por causa da forte influência que o modo de viver do ímpio exerce sobre o crente, o texto é tão contundente, já prevendo as conseqüências desta profana aliança: "...pois elas (as nações pagãs) fariam desviar teus filhos de mim, para que servissem a outros deuses." Este é o interesse de Deus! Que não nos desviemos dos seus caminhos, e Ele sabe que a união do justo com o ímpio corrompe o coração. E o que o Senhor disse que aconteceria, realmente se cumpriu. No Salmo 106:34 em diante, o final desta triste história é narrada: "Não exterminaram os povos, como o Senhor lhes ordenara. Antes, se mesclaram com as nações e lhes aprenderam as obras; deram culto a seus ídolos, os quais se lhes converteram em laço; pois imolaram seus filhos e suas filhas aos demônios e derramaram sangue inocente, o sangue de seus filhos e filhas, que sacrificaram aos ídolos de Canaã; e a terra foi contaminada com sangue. Assim se contaminaram com as suas obras e se prostituíram nos seus feitos."
     Que o Senhor Deus nos ajude a levar à sério as suas ordenanças, pois o seu intento é nos poupar da dor de nos afastarmos dele.
     

quinta-feira, 14 de abril de 2011

                                  Deuteronômio 7:1 a 5


     Os versos 1 e 2 começam deixando bem claro quem é o autor das conquistas militares de Israel: o próprio Deus. Note a forma como as conquistas são narradas: "Quando o Senhor, teu Deus, te introduzir na terra...e tiver lançado muitas nações de diante de ti...e o Senhor , teu Deus, as tiver dado diante de ti, para as ferir...". Fica muito claro que Deus prometera ao povo que Ele mesmo já havia entregue aquelas sete nações nas mãos de Israel. A vitória foi decretada e garantida.
    As condições de luta eram desiguais. Humanamente falando, eram desiguais porque estas sete nações eram mais numerosas e mais poderosas que Israel. Por outro lado, apesar da desvantagem logística, Deus estava ao lado de seu povo. E isto significava que realmente era uma batalha desigual! Afinal, não obstante o número e poder militar dos outros povos, Deus havia decretado a vitória de Israel. Os inimigos não tinham para onde correr, estavam fadados ao fracasso.
     Desta verdade podemos tirar vários aprendizados, mas o principal é que devemos estar  atentos para não nos gloriarmos daquilo que Deus nos deu. Afinal, se foi Ele quem nos deu, não temos mérito algum. Poderia por acaso, Israel, se gabar de ter vencido nações tão mais poderosas? Poderiam em algum momento olhar para si de forma altiva, se antes mesmo de começar a batalha, Deus já havia divulgado o resultado da mesma?
     Outro detalhe importante, é que além de Deus determinar a vitória, ele também determinou o que deveria ser feito quando esta vitória fosse alcançada. Ele instruiu o povo a destruir completamente os inimigos, a não fazer alianças nem ter piedade deles. Deus deu a vitória sobre os inimigos e determinou o que fazer depois. Note como fazemos tudo errado! Deus nos dá as vitórias e além de acharmos que nós a conseguimos porque somos brilhantes, ainda não obedecemos as ordens dadas por Ele! Se vivêssemos naquele tempo, nos gloriaríamos de ter vencido nações tão poderosas, não os destruiríamos( isto não é nada politicamente correto!), não derribaríamos seus altares, daríamos nossos filhos para se casarem com suas filhas, e ainda esperaríamos ter a bênção de Deus.
      Temos a péssima mania de olhar os erros do povo de Israel e acharmos que faríamos diferente, mas que nada. Precisamos olhar para trás, detectar no que eles falharam e olhar para nós mesmos com suspeita, para que não façamos o mesmo em situações parecidas! Foi para isto que Deus preservou sua Palavra através de mil e seiscentos anos: para nos ensinar com os eventos do passado. Não percamos esta oportunidade!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

                             Deuteronômio 6


     Neste texto é destacada de forma especial a importância do ensino dos grandes feitos de Deus na família do pacto. Primeiro o texto diz que estas palavras devem estar no coração, para que depois possamos inculcá-las a nossos filhos, sendo constantes e insistentes no ensino da lei de Deus. Quando ele diz: falarás assentado, andando pelo caminho, ao deitar-se, ao levantar-se, o texto quer dar a idéia de um ato contínuo. A instrução da Palavra de Deus ministrada aos filhos, não deve ser algo pontual apenas, como o momento do culto doméstico, ou quando a mãe pega seus pequeninos, os coloca na cama e conta as história bíblicas para eles. Estes momentos são importantes e preciosos. Mas a idéia do texto é de um convívio íntimo e demorado destes pais com seus filhos. É o dia a dia que nos dá as melhores oportunidades para evangelizarmos nossos filhos, corrigir seu caráter, mostrar-lhes os feitos de Deus. Às vezes a oportunidade surge de uma briga entre os irmãos, de uma reportagem, de uma desobediência. Principalmente quando nossos filhos são pequenos, as mães, estando com eles todo o tempo, têm oportunidades maravilhosas de ensinar-lhes os decretos de Deus.
     "As instrumentalidades da família são escolhidas e ordenadas por Deus como o mais eficiente de todos os meios de graça- mais verdadeiro e eficaz meio de graça salvadora do que todas as outras ordenanças da igreja. As melhores promessas do evangelho repousam sobre a piedade familiar...assim, o fundamento de toda a fidelidade paternal às almas dos filhos deve ser baseada na adoção consciente, solene, e sincera daqueles deveres e promessas que Deus sela no pacto do batismo infantil." Robert Dabney
     Muitos pais sequer se dão conta das promessas que fazem diante de Deus e da Igreja por ocasião do batismo de seus filhos. Vejam as perguntas que o Ministro faz aos pais e note a seriedade do que prometem: "Prometeis ensinar-lhe a ler para que venha a ler por si mesmo a Santa Escritura; orar por ele e com ele, servir-lhe vós mesmos de bons exemplos de piedade e religião, e esforçando-vos por todos os meios designados por Deus, para criá-lo na disciplina e correção do Senhor? Prometeis ler com ele a Bíblia, e trazê-lo à igreja com assiduidade, ensiná-lo desde a mais tenra idade a respeitar o culto divino e participar dele?"- Manual de culto, Igreja Presbiteriana do Brasil
     Por todas estas instruções, fica claro que o papel da família na condução dos filhos a Deus é primordial. Este é um dos motivos pelos quais os pais não devem delegar o cuidado e a educação de seus filhos a quem quer que seja. É responsabilidade deles, e deles será cobrada. Somente pais que gastem seus dias acompanhando e instruindo seus filhos podem dizer que cumprem as ordenanças de Deuteronômio 6. Para nós que somos servos do Senhor, criar filhos é muito mais que ensinar-lhes bons modos. É fazer dele um pequeno cidadão do Reino dos Céus, levá-lo a admirar, amar e obedecer o nosso Deus. Esta é uma tarefa que não podemos passar a ninguém. Ela é nossa, Deus nos convocou para este serviço. Que possamos dizer um dia aos nossos filhos, quando eles forem adultos:
            "Meu querido filho, sabes que ensinamos-te a Palavra de Deus e lutamos pela salvação de tua alma. Embora tenhamos ficado aquém da perfeição, nós demos exemplo de vida no temor de Deus na tua presença. Tu não viste em nós uma piedade sem pecado, mas viste uma fé não fingida. Sabes que buscamos primeiro o reino de Deus e a sua justiça. Tua consciência é testemunha de que Cristo é o centro deste lar em que foste criado. Nós cantamos juntos, oramos juntos, e falamos a respeito das verdades e dos caminhos de Deus. Se te afastares de toda esta luz e desses privilégios, e insistires em seguir teus próprios caminhos, só nos resta orar para que todos aqueles momentos de adoração que juntos tivemos, todo aquele cantar de hinos, todos os estudos bíblicos, e todas as orações não sejam levados contra ti no grande dia do julgamento. Veja pois que, pela graça de Deus, naquele Grande Dia do Julgamento, estando nós à direita de Cristo, não tenhamos que ver-te à Sua esquerda" Joel Beeke. Somente pais verdadeiramente comprometidos com a alma eterna de seus filhos, poderão um dia dizer-lhes estas palavras. Que este seja o meu e o seu caso!

terça-feira, 12 de abril de 2011

                            Deuteronômio 6:1 a 5


     Tendo sido apresentada novamente a lei de Deus, é agora feito um apelo ao povo para que ouçam e cumpram os estatutos e juízos. Mais uma vezes promessas maravilhosas de longa e deleitosa vida são feitas.
     No verso 5 porém, Deus expõe mais detalhadamente o que espera dos seus. Não que cumpram suas determinações apenas externamente e como forma de escapar da ira dele. Ao convocar o povo a amar a lei de Deus de todo o coração, de toda alma e com todo entendimento, Deus revela que devemos amar a sua lei. Não pude deixar de me lembrar das pregações de domingo de manhã que têm falado sobre os estatutos de Deus. O Salmo 119 é repleto de expressões de amor profundo à lei de Deus. No verso 40 , por exemplo, Davi fala que tem suspirado pelos preceitos de Deus.  Veja o comentário de Spurgeon sobre este verso: "Onde nossos anelos (desejos) estão, ali estamos nós diante dos olhos de Deus. Se ainda não atingimos a perfeição, não devemos desistir de suspirar por ela. Aquele que nos deu o desejo, há de nos dar também a obtenção. Os preceitos são penosos para os ímpios, e portanto, quando nossa transformação corresponde a nossa aspiração por eles, temos clara evidência de conversão, e podemos com segurança concluir que Aquele que começou boa obra também a completará. Qualquer pessoa pode ansiar pelas promessas; porém ansiar pelos preceitos é a marca registrada de um coração renovado." Que palavras incríveis! Devemos olhar para os mandamentos de Deus com um amor tal, que sejamos constrangidos a praticar suas ordenanças. Como diz Spurgeon, esta é uma marca que somos verdadeiros crentes. João também ensina que o amor a lei de Deus é para os seus filhos: "Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; ora, os seus mandamentos não são penosos..." I João5:3
     Para o ímpio é uma dificuldade, um absurdo,uma perda de tempo obedecer à lei de Deus. Seu coração ama a si mesmo com toda força, com todo entendimento. Mas para nós, que fomos regenerados pelo Espírito Santo de Deus,sua lei é o nosso prazer.Mesmo quando nos entristecemos momentaneamente, por não conseguirmos cumpri-la toda, logo nos vem o desejo de continuar aprendendo e lutando por santidade!
     "Se alguém me ama, guardará minhas palavras, disse Jesus. Onde o amor pela lei de Deus reina no coração, a vida se enche de bem- aventurança. Senhor, que as tuas misericórdias nos encontrem, para que possamos amar tua Palavra e teu caminho, e para que encontremos neles todo nosso deleite." Spurgeon

segunda-feira, 11 de abril de 2011

                               Deuteronômio 5:22 a 33


     Este texto relembra o assombro que o povo sentiu quando viu e ouviu a grande manifestação de Deus no monte Sinai, assim que o povo saiu do Egito, antes das longas peregrinações começarem. Deus disse a Moisés que preparasse o povo pois Ele, "à vista de todo o povo, descerá sobre o o monte Sinai" (Êxodo19:11). O Senhor havia dito a Moisés: "Eis que virei a ti numa nuvem escura, para que o povo ouça quando eu falar contigo e para que também creiam sempre em ti " (Êxodo 19:9). Aquele foi um momento de grande terror para o povo, pois como poderiam ter visto a manifestação de Deus e ouvido a sua voz e continuar vivos? O espetáculo que precedeu a entrega da lei, dos 10 mandamentos, foi terrível! "...houve trovões, e relâmpagos, e uma espessa nuvem sobre o monte, e mui forte clangor de trombeta, de maneira que todo o povo que estava no arraial se estremeceu....Todo o Sinai fumegava, porque o Senhor descera sobre ele em fogo ; e a sua fumaça subiu como fumaça de uma fornalha, e todo o monte tremia grandemente. E o clangor da trombeta ia aumentando cada vez mais; Moisés falava, e Deus lhe respondia no trovão." (Êxodo 19:16 a 19). 
     Tendo presenciado os trovões e relâmpagos e o monte fumegante o povo estremeceu e ficou de longe. Temiam por suas vidas e como narra o texto de hoje, pediram a Moisés para que Deus falasse ao povo apena através dele, e não mais diretamente, para que não morressem. Eles viram a glória de Deus e temeram. Eles sabiam que eram pecadores, seu senso de indignidade gritava dentro deles. É mais ou menos o que João Calvino dizia, que quanto mais ele conhecia a Deus, mais se dava conta de sua miséria; ou que quanto mais visse seu pecado, mais saltava aos seus olhos a pureza e majestade do Deus santo! Nestes acontecimentos do Sinai, ficou clara a distância intransponível que existia entre Deus e seu povo.
      Não obstante tamanha distância por causa de sua santidade e do pecado do povo, Deus prometeu vida e prosperidade, caso seus corações acolhessem e cumprissem seus mandamentos: " Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então sereis minha propriedade peculiar dentre todos os povos...vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa." (Êxodo 19:5 e 6). "Quem dera eles tivessem tal coração, que me temessem e guardassem em todo o tempo todos os meus mandamentos, para que bem lhes fosse a eles e a seus filhos, para sempre!" (Deuteronômio 5:29). E ainda mais uma promessa no término do capítulo de hoje: "Andareis em todo o caminho que vos manda o Senhor, vosso Deus, para que vivais, bem vos suceda, e prolongueis os dias na terra que haveis de possuir." (Deuteronômio 5:33). Deus mostra ao povo seu temível e tremendo poder, não para que eles fiquem amedrontados e só. O objetivo era fazer com que o povo percebesse, que Ele era santíssimo e a única forma de se chegar a ele era fazendo a sua vontade, trazida agora apenas pela voz de Moisés, o mediador entre Deus e seu povo. 
     Que este episódio acenda em nosso coração o devido temor e respeito por quem Deus é. Que não nos acostumemos nunca com a grandiosidade do poder de Deus. Que possamos  trazer à memória quão santo e tremendo Ele é. Que nos lembremos sempre quem nós somos e diante de quem estamos! Que Deus nos dê esta graça, de nunca acharmos que ele é nosso igual!                                             

sexta-feira, 8 de abril de 2011

                                 Deuteronômio 5:1 a 21

     Aqui é relembrada a aliança feita no Sinai, onde Deus falou com Moisés face a face. Moisés novamente lembra ao povo o conteúdo das tábuas da lei, e começa dizendo que o povo precisava aprender e cumprir. Uma coisa estava intimamente ligada a outra!
     A parte mais linda que poderíamos destacar deste texto, é quando ele diz que a ira de Deus estende-se apenas até a terceira e quarta geração, enquanto o seu amor, alcança mil gerações daqueles que o amam! Muitas vezes nos preocupamos em como nos casaremos e com quem, como iremos sustentar nossa família e que tipo de influência e criação daremos aos nossos filhos. Todas estas preocupações são lícitas, mas segundo o texto que acabamos de ler, a primeira e principal preocupação que devemos ter é com a bênção do Senhor sobre nossa família e nossos filhos. E a forma de deixar este legado, esta herança incalculável para os nossos herdeiros, é sermos servos que amam e obedecem ao Senhor. Esta é a maior de todas as riquezas que podemos deixar para nossos filhos: A bênção de Deus sobre eles por causa da nossa obediência. Que maravilhosa promessa!        

quinta-feira, 7 de abril de 2011

                             Deuteronômios 4:32 a 40


     "Porque desde a eternidade não se viu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu Deus além de ti, que trabalha para aquele que nele espera." Isaías 64:4. Deus sempre faz isso com o seu povo. Procura lembrá-los de quem é o Deus a quem eles servem. Nestes versos, Deus recorre às maravilhas da criação, à eleição de um povo dentre muitos, e aos prodígios estarrecedores que foram feitos no Egito, para lembrar ao povo com quem eles estavam lidando. Nunca se tinha visto nada parecido! Os deuses das outras nações não eram capazes de nada que chegasse aos pés dos feitos realizados pelo Deus de Israel. Até porque, estes deuses são criações humanas, que só existem na cabeça dos que os concebem! Não existe outro Deus, é o resumo!
    Nossa memória é curta. Muitas vezes esquecemos, em meio à tribulações, que já passamos outrora, por outras piores. Esquecemos do perdão que o Senhor nos ofereceu. Esquecemos de livramentos incríveis. Esquecemos quem é o nosso Deus. É por isso que o profeta Jeremias, em meio ao seu sofrimento clama: "Quero trazer à memória o que me pode dar esperança. As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim;renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade." Lamentações 3:21 a 23. Esta deve ser a nossa esperança em meio à dor, luta e tribulação. Lembremo-nos de quem é o Senhor e de tudo que ele já fez por seu amado povo e por nós mesmos. Não deixemos que as trevas de hoje obscureçam a glória e a majestade do nosso Deus. Ele ainda não te deu o livramento? Ainda não é a hora. A cura não veio, a dor está latejante, o problema não se resolve? Traga à memória tudo que você tem aprendido sobre o seu Deus, e aguarde confiante. Se o dia mau demorar a passar, ou não passar, certamente há um propósito eterno nisso! Como disse nosso irmão Zac Smith na postagem anterior, se Deus o curar, Deus é Deus e Deus é bom. Mas se Deus não o curar e o deixar morrer, Deus ainda é Deus e Deus ainda é bom! A nossa esperança maior não se resume à resolução de nossas dores e problemas deste mundo. O maior e mais insolúvel de todos os problemas é ter contra nós um Deus santo e irado sobremaneira e eternamente por causa do pecado. E esse problema eterno foi resolvido de forma graciosa. Mesmo que vivamos vidas miseráveis, cercados pela dor, desprezo e pobreza, como foi com Jó em boa parte de sua vida, a nossa esperança não está aqui, nestes poucos e efêmeros anos de existência. Nossa morada é eterna!! Glórias a Deus por tão grande salvação! Quero trazer às memória o que me pode dar esperança!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

                  Este é um testemunho maravilhoso sobre tudo que temos aprendido sobre a soberania de Deus, de uma forma muito prática!

http://voltemosaoevangelho.com/blog/2011/02/sofrimento-e-a-gloria-de-deus-a-historia-de-zac-smith/
                            Deuteronômio 4:25 a 31


     Já conhecendo a dureza do coração do homem e a sua tendência para se desviar do caminho, O Senhor adverte ao povo, através de Moisés, que se assim procedessem, logo morreriam. Ele descreve de forma detalhada as tristezas que sobreviriam ao povo desobediente: destruição, vida curta, idolatria, angústia.
     Mas o amor de Deus por seu povo é tão incrível, que mesmo prevendo a infidelidade deles, Deus promete que, se houvesse arrependimento ele não se esqueceria da aliança feita com seus pais. Que linda declaração vemos aqui... se "te voltares para o Senhor, teu Deus, e lhe atenderdes a voz, então, o Senhor, teu Deus, não te desemparará, porquanto é Deus misericordioso..." (versos 30 e 31). Este é o Deus a quem amamos e servimos!

terça-feira, 5 de abril de 2011

                             Os propósitos do casamento

  Ouçam este pregador por apenas 14 minutos! Aí vai o link:                                   

          http://www.youtube.com/watch?v=txq56GGfNbg&feature=player_embedded
                            Deuteronômio 4:9 a 24


     Moisés segue advertindo o povo a guardar bem a sua alma. E uma maneira eficaz de fazer isto, era não se esquecer das coisas que o Senhor havia feito por eles. Eles deveriam, além de continuamente relembrar as maravilhas que viram e os ensinos que receberam, repassá-los aos seus filhos. Este era um ponto muito importante. A escrita era escassa. O forte era a tradição oral. Tudo que se sabia deveria ser contado aos filhos e aos filhos dos filhos, para que a memória dos feitos do Senhor não fosse apagada! Asafe exorta o povo a preservar a memória da providência divina na história do seu povo: "O que ouvimos e aprendemos, o que nos contaram nossos pais, não o encobriremos aos nossos filhos; contaremos à vindoura geração os louvores do Senhor, e o seu poder, e as maravilhas que fez." Salmo 78:3 e 4. Cabe aos pais a tarefa de não permitir que a memória dos feitos de Deus seja apagada. Cabe aos pais lutar para que os filhos andem nos caminhos do Senhor e não sigam após outros deuses.
     Moisés segue contando os feitos de Deus, os mandamentos instituídos, adverte contra a idolatria e termina com um verso de dar medo: "Porque o Senhor, teu Deus, é fogo que consome, é Deus zeloso." (verso 24). 
     A lembrança dos feitos e das leis de Deus, devem nos fazer responsáveis para guardar a nossa própria alma e a alma daqueles que Deus colocou sobre nossa responsabilidade! Que grande tarefa têm os pais em suas mãos....mais do que ensinar seus filhos a serem educados, a ter responsabilidade, a respeitar o próximo, mais do que tudo isso, há uma tarefa imperiosa: Ensinar-lhes os caminhos de Deus, seus estatutos e juízos ! Advertí-los dia após dia a andarem por caminhos que glorifiquem a Deus. Aos que já têm filhos, que Deus continue dando forças para cumprirem seu chamado: conduzir os filhos ao Senhor. Aos que ainda não são pais, que o peso desta responsabilidade comece a pesar em suas escolhas desde já, afinal, como o próprio texto diz, Deus é Deus zeloso e fogo que consome, e pedirá contas do que ensinamos aos filhos dele que ele nos emprestou!
    

segunda-feira, 4 de abril de 2011

                             Deuteronômio  4:6 a 8


     Neste pequeno, mas significativo e lindo trecho, o Senhor nos exorta a guardar os seus estatutos e cumpri-los. Em primeira instância, isto geraria nos outros povos admiração pela sabedoria dos hebreus. Mas o próprio texto continua, deixando claro para nós qual o objetivo disto: promover a glória de Deus entre as nações. Os próprios ímpios veriam o proceder reto do povo de Deus, sua inteligência e sabedoria, e veria o Deus verdadeiro por trás de todo aquele comportamento. Como ouvimos no domingo retrasado, não devemos ansiar ser justos, ou honestos ou puros para nosso próprio prazer de exibir virtudes. O grande objetivo de nossa santidade ao Senhor deve ser, como o texto de hoje nos mostra, a glória de Deus, o testemunho do seu santo nome entre as nações.O contrário também é verdade! Quando somos cristãos e damos mau testemunho, o nome de Deus é profanado por nossa causa, por isso devemos temer! Nossas atitudes, boas ou ruins, santas ou pecaminosas, não dizem respeito só a nós, e não afetam só a nós. Elas são um outdoor, mostrando ao mundo quem é o Deus que servimos e amamos. Que jamais o Evangelho ou o nome de Cristo seja envergonhado por nossa intermédio. A severa advertência de Jesus nos faz tremer ..."É inevitável que venham escândalos, mas ai do homem pelo qual eles vêm! Melhor lhes fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho, e fosse atirado ao mar, do que fazer tropeçar a um destes pequeninos. " Lucas 17:1 e 2
      Outra parte linda do texto é quando ele diz que nenhuma outra nação possui deus tão chegado ao seu povo como o Senhor! Ele ama, cuida e providencia para que andemos em seus estatutos. Quão grande e amoroso é o nosso Deus!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

                             Deuteronômio 4:1 a 5


   O capítulo 4 contém o final do primeiro grande discurso de Moisés aos Hebreus, antes de sua morte e da tomada de Canaã. Leremos este capítulo aos poucos, extraindo dele toda riqueza que conseguirmos!
     Nestes cinco primeiros versos, Moisés apela para que o povo ouça os estatutos e juízos e os cumpra. A consequência imediata já estava prometida: se obedecessem,viveriam, entrariam e possuiriam a terra de canaã. Lembramos mais uma vez que os estatutos do Senhor deveriam ser cumpridos à risca, nada se acrescentando, nada retirando. Esta ordem também está descrita em Apocalipse 22:18 e 19 e nos adverte: "Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico:  Se alguém fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro; e, se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas neste livro." A ordem é para que a Escritura seja ensinada e crida como ela é. Sem invenções humanas. Não temos que concordar ou não, achar que esta ou aquela verdade não deve ser ensinada, ou modificá-la segundo os nossos próprios interesses! Fidelidade à lei de Deus é a exigência. Sem corrupções, sem acréscimos, sem tirar absolutamente nada dela!
     O exemplo negativo que Moisés usou para chocar o povo foi o evento da idolatria fomentada por Balaão em Baal-Peor, onde Deus julgou o povo, matando naquele dia 24.000 pessoas. Os que obedeceram viveram! No verso 5, Moisés reconhece que tem ensinado ao povo toda a lei de Deus, como Deus mandou e agora cabia a eles executar as ordens que moisés fielmente lhes passara! Vemos aí a dupla responsabilidade que faz uma Igreja ser uma verdadeira Igreja de Cristo: um pastor que ensine todo o decreto de Deus, sem tirar nem pôr; e um povo que ouça estes ensinamentos, amem e sigas estas verdades. Este é um binômio perfeito, que sempre redundará em glórias ao Senhor da Igreja.