terça-feira, 24 de abril de 2012

Postado por: Ana Talitha

                                   


                                                                  I Samuel 6

     Dando prosseguimento ao estudo do primeiro livro de Samuel, vale lembrar o que ocorreu no final do capítulo 5 deste mesmo livro. Os ecronitas, estando incapazes de continuar debaixo da mão pesada do Senhor e do seu poder, decidiram por devolver a arca do Deus de Israel, temerosos do que poderia vir a acontecer.
     Entrando agora diretamente no sexto capítulo, vimos que os filisteus estavam buscando alguma resposta sobre para aonde deveriam levar a arca da aliança, sobre como a devolveriam para o seu lugar. Essa atitude demonstra o desespero desses homens depois do que havia acontecido. A resposta dos sacerdotes e adivinhadores consistia em enviar, juntamente com a arca, uma oferta pela culpa. Essa oferta, por sua vez, tinha como objetivo ressarcir pela ofensa que a retirada da arca havia causado e confirmar a culpa desses homens. Colocaram então a arca e as figuras de ouro sobre um carro que seria guiado por duas vacas. Eles então asseguraram de que se esse carro fosse de encontro a Bete-Semes (território israelense), teriam certeza de que foi o Deus de Israel quem os causou tudo aquilo. 
     Vamos dar mais atenção e nos ater especialmente aos acontecimentos que são narrados a partir do versículo 19. Tendo os homens de Bete-Semes olhado para dentro da arca, o Senhor os feriu fortemente. Dessa forma, é demonstrada a pequenez daqueles homens e a nossa perante um Deus tão poderoso. O manuseio indevido da arca era uma ofensa ao nosso Deus, assim como o tratamento indevido da nossa vida espiritual também o é. Esses últimos versos devem estar constantemente em nossas mentes, a fim de que nos coloquemos em nosso lugar diante do único Deus. Jamais devemos tratar as coisas referentes ao reino de Deus de maneira insolente e desrespeitosa. Elas devem ser sempre prioridade em nossas vidas, aquilo em que nós devemos gastar mais tempo, com o maior zelo e temor. Não podemos nunca pensar e acreditar que Ele é nosso igual e nos esquecer de que teremos recompensa por todos os nossos pecados. Tudo aquilo que fizermos perante Ele, nos trará graves consequências.
     Que estejamos cada dia mais próximos do Deus altíssimo, lembrando-nos da nossa miséria e pobreza diante de um Deus tão grandioso e maravilhoso. Que Deus continue agindo de misericórdia para conosco, pecadores e indignos de estarmos na presença dEle. Somente a graça maravilhosa de Deus para nos tirar do lamaçal do pecado e nos trazer ao arrependimento genuíno. Precisamos estar atentos diariamente a essa questão: se pararmos pra pensar e percebemos que não temos tido a devida reverência por tudo aquilo que envolve a nossa vida espiritual, devemos curvar as nossas cabeças e pedir perdão a Ele. Não há como nos aproximarmos do Senhor se não nos afastarmos do mundo. Só assim podemos nos manter firmes na fé!

2 comentários:

  1. Gosto muito do hino 71 do hinário Novo Cântico, e o trecho que diz "Sim, negligente foi o meu viver, sem me dispor a pelejar por ti" expressa exatamente essa falta de cuidado com o Reino de Deus.
    Nossa vida espiritual deve ser nossa principal preocupação. Devemos estar sempre atentos às nossas atitudes, pensamentos e palavras, e nunca negligenciar a Palavra de Deus, pois ela é vida para aqueles que O amam

    ResponderExcluir
  2. Nesse capítulo vemos o quanto o poder e grandeza de Deus move os corações e mente, tanto de crentes, quanto incrédulos. O povo ecronita receberam sobre si as consequencias do seu pecado, e o povo de Israel, por estar em pecado, buscando outros deuses, ao receberem a arca, pecaram, e muitos morreram ao abrí-la. Vemos assim o quanto ruim é estar longe de Deus e de sua palavra, o quanto esquecemos as bondades e misericórdias de Deus, precisamos ter em mente a necessidade de sempre estudarmos as palavras e orar.

    ResponderExcluir