Números 35:9 a 34
Vemos neste texto uma descrição detalhada sobre como lidar com os casos de homicídios, e o que se deveria fazer aos culpados. Ele começa no verso onze, ordenando que se edifiquem as chamadas cidades refúgio para acolher o homicida que matasse alguém involuntariamente. Percebam as palavras em negrito! Um homicida involuntário é aquele que, segundo descrito nos versos 22 a 29, mata alguém ser querer! É o que na nossa lei é chamado de homicídio culposo, onde não há maldade, dolo, intenção de matar. Mesmo sem ter 'procurado a vítima para o mal', mas se este viesse a morrer, o responsável era julgado e mandado para a cidade refúgio, de onde não poderia sair de forma alguma. Ele também era chamado de homicida. Neste caso, o vingador -pessoa da família da vítima que era designado para executar justiça, matando o homicida- não poderia apanhá-lo. Estava protegido na cidade refúgio. Mas se o homicida saísse de lá, e o vingador do sangue o encontrasse fora dos limites da cidade, poderia matá-lo e não seria culpado do sangue .
O homicida deveria se abrigar na cidade refúgio por tempo indeterminado. Sua pena não tinha fim, a menos que o sumo sacerdote morresse. Quando isto acontecia, havia uma mudança na condição jurídica do homicida, o réu não estava mais sujeito à pena imposta por causa do homicídio que cometera involuntariamente.
Todos estes detalhes nos mostram quanto vale a vida humana aos olhos de seu Autor! E olha que estamos falando de um homicídio sem a intenção de fazê-lo! Amanhã trataremos dos casos onde o homicídio é cometido com intenção e nos aprofundaremos um pouco mais no assunto.
Essa questão do homicídio e bastante interessante, principalmente nesse caso, em que não há intenção de matar. Podemos perceber com clareza como a vida de cada um de nós é valiosa pra Deus.
ResponderExcluirVemos aqui, que Deus, mesmo quando o pecador peca sem intenção, não isenta ele de suas conseqüências. O homem que matasse alguém sem querer, não pagaria com a morte, mas certamente pagaria um preço por tê-lo matado. Trocar de cidade, e permanecer lá até a morte do sumo-sacerdote, ou seja, um tempo indeterminado. Diante disso, vemos a diferença na justiça que temos hoje em dia, atualmente quando alguém é acusado de homicídio culposo, e prova que não teve a intenção de matar, ele é isento de qualquer responsabilidade com a sociedade, o que não acontece em relação a Deus! Ele conhece o nosso coração, sabe nossas reais intenções, mas mesmo assim, quando cometemos um erro, ele não passa a mão em nossa cabeça, a conseqüência pode não ser rápida, mas também não saímos normalmente da situação.
ResponderExcluirE algo que percebemos é que as leis humanas (feitas, constituídas pelos homens) são derivados da lei do Todo Poderoso,mas infelizmente com o passar do tempo o mundo está se distanciando cada vez mais de Deus (isso porquê ambos nunca estiveram juntos).
ResponderExcluirDEUS esta sempre nos protegendo de todo mal, mesmo em situações dificeis, devemos sempre confiar e crer que DEUS pode nos ajudar e nos livrar de todos os males .
ResponderExcluirrealmente é impressionante o fato de um homicidio involuntario é tratado como um homicidio simplesmente!
ResponderExcluirmostrando o valor da vida. valor incondicional!
Essa questão da cidade do refúgio é bem interessante , aqueles que matassem sem intenção de faze-lo , ficavam nesta cidade onde viviam livres pela cidade mas não podiam sair de lá de jeito algum !! Muito interessante !
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